De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde aproximadamente nove milhões 270 mil casos novos de tuberculose ocorreram somente no ano de 2007. Desses, cerca de 15%, ou seja, um milhão e 370 mil são casos de co-infecção tuberculose-HIV. O Brasil é o 18º país do mundo em número de casos novos de tuberculose. A Organização Mundial da Saúde estima que em 2007 haviam 92 mil casos novos e que 14% destes casos sejam pessoas vivendo com HIV. Considerando que a tuberculose é a primeira causa de morte em pacientes acometidos pela aids, um dos indicadores que o Brasil tem avançado é o de testagem para o HIV.
Para tratar deste tema o Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas coloca à disposição a médica Luciene Medeiros, do Centro de Referência de DST/Aids de Campinas. Ela explica sobre esta que é considerada uma doença oportunista que ocorre em pessoas que vivem com HIV/aids. Luciene explica, entre outras coisas, que o desejado é que todos os casos de tuberculose diagnosticados realizem o teste para HIV. O "Globo Cidade" vai ao ar diariamente, mas a participação do Programa Municipal de DST/Aids é sempre às quintas-feiras, entre 17h e 18h.
Em 2004 a proporção de casos novos de tuberculose testados para HIV era cerca de 40%. Esse percentual vem aumentando ao longo dos anos chegando a 63% em 2007. Os dados são do Global Tuberculosis Control 2009, publicação de abril de 2009 sobre epidemiologia e estratégias de saúde pública. O “DOTS” é a estratégia recomendada pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose para garantir melhores taxas de cura em todos os pacientes com tuberculose no País. O tratamento supervisionado, como a estratégia é chamada no Brasil, inclusive, é uma ferramenta adotada mais tarde, quando do advento do coquetel de medicamentos para controle da aids.
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