População do Jardim Capivari participa de festa sobre prevenção à aids


Ação foi realizada na Praça de Esportes do Bairro, espaço freqüentado pela comunidade do bairro localizado à região do Sudoeste da cidade

Pelo menos 80 pessoas participaram ontem (sexta-feira, 25 de setembro de 2009) da Festa da Primavera do Centro de Saúde do Jardim Capivari. A maioria era mulheres e crianças. O evento foi realizado na Praça de Esportes do bairro, local freqüentado pela comunidade do bairro. O Capivari fica na região Sudoeste de Campinas. O tema da festa: “Primavera Segura”. O objetivo é promover o uso correto e frequente da camisinha em todas as relações sexuais para prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

A ação foi realizada com apoio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura. Além do estímulo ao uso da camisinha, o objetivo da equipe do Sistema Único de Saúde (SUS) é promover também a realização do teste de HIV, gratuito e sigiloso na rede pública municipal. A festa envolveu trabalho de agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, outros profissionais e colaboradores desta unidade pública de saúde.

O público formado principalmente por mulheres adultas está relacionado às prioridades nas ações de prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis no Centro de Saúde, conforme explica a coordenadora da unidade, Rita de Cássia Almeida Bottcher, médica pediatra. Segundo ela, parte das mulheres que freqüenta a unidade está na terceira idade e participam com freqüência destas atividades, o que, de acordo com a médica, “descriminaliza” o uso da camisinha e o ato de realizar o teste de HIV, em suas famílias, comunidades e outros grupos sociais.

“Nem todas são, mas as avós têm um papel muito importante na dinâmica familiar. Muitas avós participam ou influenciam na educação dos netos”, explica a coordenadora do Centro de Saúde Capivari. Para ela, o que as senhoras aprendem nos grupos do Centro de Saúde é “repassado” às famílias. Mas ela alerta que o objetivo não é apenas ter as mulheres adultas ou as da terceira idade com meras “multiplicadoras”. “Mas estamos pensando principalmente na sexualidade das pessoas que estão na terceira idade. Elas merecem um olhar específico”, afirma.

Ainda segundo a médica são cerca de 120 pessoas inseridas em grupos terapêuticos do Centro de Saúde. “Então quando elas participam de um trabalho bom, vão convidar outras pessoas para virem ao Centro de Saúde”, disse. “Depois que elas perdem o medo de falar de sexualidade, de tirar suas dúvidas, resolver seus problemas, elas querem mostrar isso para todo mundo”, afirmou. O resultado do trabalho já pode ser conferido pelos usuários do Centro de Saúde. As cestas de camisinhas espalhadas pelo interior da unidade, por exemplo, foram confeccionadas pelo Grupo de Artesanato da unidade.

Segundo a médica coordenadora do Centro de Saúde, Rita de Cássia Almeida Bottcher, jovens e adolescentes que “teriam” vergonha ou que poderiam se sentir constrangidos em pedir camisinhas que são dispensadas no serviço acabam também ficando mais à vontade pois o assunto está sendo tratado com normalidade pela família. “E as camisinhas ficam à mostra, não são uma coisa proibida. São insumos de proteção à saúde”, disse a médica.

Na festa realizada nesta sexta-feira, a quadra (que fica ao lado do Centro de Saúde) foi decorada com balões, flores artificiais (feitas pela equipe SUS local), com material educativo que era “retirado” pelos usuários do Centro de Saúde, como os leques que eles usaram para enfrentar o calor ao som de música sertaneja e pagode enquanto jogavam bingo. Além de balões coloridos aos quais eram fixadas camisinhas com embalagem da campanha nacional de incentivo ao uso do preservativo: “Vista-se. Use sempre camisinha”.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Campinas realiza 30 testes de HIV com diagnóstico rápido durante "Caravana do SUS"

Ação foi realizada através do Centro de Testagem e Aconselhamento do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids de Campinas

Pelo menos 30 pessoas realizaram testes de HIV com diagnóstico rápido durante a passagem por Campinas, sábado, da Caravana em Defesa do SUS. Das 9h30 às 13h, na Praça Rui Barbosa, o“Convívio”, atrás da Catedral Metropolitana, os exames foram oferecidos por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante, que entrega os resultados cerca de 15 minutos após o teste, oferecido gratuitamente à população. Além de ser de graça, o atendimento é sigiloso e pode ser anônimo.

A oferta em Campinas do teste de HIV com diagnóstico rápido é resultado da organização do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde local. Diariamente os exames com diagnóstico rápido para HIV estão disponíveis apenas no Complexo Hospitalar Ouro Verde, de segunda a sexta, das 7h às 19h, através do CTA Ouro Verde do Programa de Aids. O endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434, próximo ao Terminal Ouro Verde. O telefone é (19) 3226 – 7475.

A Caravana em Defesa do SUS é um movimento deflagrado em São Paulo e que faz parte da agenda política do Conselho Nacional de Saúde e envolve questões como financiamento da saúde pública, participação do Terceiro Setor nesta área e importância do controle social nas ações públicas de saúde. Após o ato político que contou com trabalhadores e representantes de usuários do Sistema Único de Saúde foi realizado debate acerca destes temas na Estação Cultura, região Central da cidade.

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Campinas oferece teste de HIV com diagnóstico rápido e de graça na manhã deste sábado

Ação integra Caravana em Defesa do SUS, movimento que acontece este ano em todo o Estado de São Paulo e tem como tema “Todos em Defesa do SUS”

A população de Campinas tem acesso ao teste de HIV de graça e com diagnóstico rápido neste sábado, 19 de setembro de 2009, das 9h30 às 13h, na Praça Rui Barbosa (Convívio) atrás da Catedral Metropolitana. A ação integra a Caravana em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), movimento realizado no Estado e que tem como lema “Todos em Defesa do SUS”. Outros serviços públicos de saúde estarão disponíveis no local gratuitamente.

O teste de HIV é realizado por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas. Os exames têm resultado pronto em cerca de 15 minutos, e todo o atendimento é de graça para população, na Praça José Bonifácio, avenida Francisco Glicério com Conceição, no Centro da cidade.

O CTA Itinerante é uma unidade móvel do Centro de Referência (CR) do Programa de Aids de Campinas e foi criado para ações de incentivo à realização do diagnóstico de HIV. O teste é feito com uma picada na poupa do dedo da pessoa e o resultado fica pronto em média 15 minutos depois. O resultado é entregue por meio de um aconselhador e só é revelado à pessoa que fez o exame.

No caso de o resultado ser positivo para o HIV (vírus que causa a aids) a pessoa será encaminhada aos serviços especializados para seu estado sorológico ser monitorado e, se necessário, encaminhado para tratamento através do Sistema Único de Saúde (SUS). O teste de HIV com diagnóstico rápido é oferecido cotidianamente no CTA Ouro Verde, localizado junto ao Complexo Hospitalar Ouro Verde, à avenida Rui Rodrigues, 7474, telefone (19) 3226 – 7475, de segunda a sexta, das 7h às 19h, com atendimento gratuito e sigiloso.

Caravana do SUS

Além da realização do teste de HIV com diagnóstico rápido, neste sábado, dia 19, a partir das 9h30, na Praça José Bonifácio, em frente à Catedral Metropolitana, no centro de Campinas, onde será realizada a Caravana em Defesa do SUS, movimento que acontece este ano em todo o Estado de São Paulo e tem como tema “Todos em Defesa do SUS”, outras atividades serão realizadas no local.

A proposta da Caravana , que faz parte da agenda política do Conselho Nacional de Saúde, engloba temas como a falta de financiamento da saúde pública, a participação do terceiro setor nessa área, a precarização do trabalho e a importância do controle social nas ações públicas de saúde.

Além da concentração na Praça José Bonifácio, a Caravana em Defesa do SUS inclui, ainda, na sequência, a partir das 14h, nas dependências da Estação Cultura, um debate sobre os temas relacionados ao evento. As palestras serão proferidas pelo, diretor do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Nelson Rodrigues dos Santos, pelo presidente do Sindsaúde/São Paulo, Benedito Augusto de Oliveira (Benão) e pelo coordenador da Plenária Estadual dos Conselhos Municipais de Saúde, Arnaldo Marcolino.

O evento é uma iniciativa do Conselho Nacional de Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e dos Movimentos Sociais.

Em Campinas, na Praça José Bonifácio, serão montados postos de vacinação e de outros serviços de saúde, além de barracas identificadas com os diversos equipamentos, unidades de saúde e demais produtos oferecidos pelo SUS de Campinas e região, como, por exemplo, o Serviço de Saúde Cândido Ferreira, Covisa, DST/Aids, entidades de controle social e outras. No local também serão apresentadas atividades artísticas e culturais incentivadas e promovidas pelos segmentos de saúde no município.

A coordenadora da Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Maria Ivonilde Vitorino, explica que um dos objetivos da Caravana é reforçar a conscientização acerca da importância do SUS enquanto conquista popular. “Iniciativas como essa – ressalta Ivonilde – também são importantes para estimular o trabalho de todos os agentes envolvidos com esse serviço de grande alcance social, além de mostrar que estamos atentos com as políticas voltadas para o setor”.

Outra proposta da Caravana, conforme explica Ivonilde, é a divulgação da Campanha que lança o SUS como Patrimônio Social, Cultural, Imaterial da Humanidade, além do Projeto em favor da Regulamentação da Emenda Constitucional nº29, que está recebendo contribuições e apoio por meio de assinaturas eletrônicas na internet. Ivonilde informa que as propostas discutidas nessas caravanas, que acontecem em todo o País, serão apresentadas no mês de dezembro, em um Encontro Nacional em Brasília.

A proposta foi apresentada em ato público no Fórum Social Mundial da Saúde, em janeiro, e depois lançada oficialmente na Câmara dos Deputados, no dia 12 de março, com a participação de diversos parlamentares, gestores, trabalhadores e representantes de movimentos populares. (Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Campinas)

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PROGRAMA MUNICIPAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS DE CAMPINAS

Campinas participa com Ministério da regularização de prática de exercícios físicos para tratamento complementar à aids

Profissional de Campinas levará informações sobre a resposta de Campinas às lipodistrofias através de trabalhos como o Grupo de Caminhada e Academia – Espaço CR Qualidade de Vida

Um profissional do Centro de Referência do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas participa nesta segunda-feira, 21 de setembro de 2008, do primeiro grupo de trabalho para regularizar a utilização de exercícios físicos estimulados pelos profissionais da Saúde como ferramenta complementar no tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas que vivem com HIV/aids.

O nutricionista Nacle Nabak Purcino – que atua junto ao Grupo de Caminhada (vencedor em 2007 do prêmio “Saúde Brasil” como melhor grupo terapêutico do País) e na Academia - Espaço CR - Qualidade de Vida, academia para exercícios físicos do Centro de Referência do PMDST/Aids – participa deste Grupo de Trabalho que reúne-se nesta segunda-feira, em Brasília, na Sala Henfil, do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

O departamento de DST e Aids organiza o Grupo de Trabalho em Exercícios e HIV, com o objetivo de fazer uma discussão qualificada do tema, para possibilitar a elaboração de recomendações nacionais para a prática de exercícios físicos para pessoas vivendo com HIV e aids (PVHA), no contexto da prevenção e tratamento complementar dos efeitos da lipodistrofia e demais agravos decorrentes da terapia antirretroviral e da própria infecção pelo HIV.

Com objetivo de estruturar recomendações e dar subsídios aos profissionais da Saúde na prática diária com portadores do HIV e da aids. Para esta primeira reunião do GT forma convidados educadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, infectologistas, ortopedistas e sociedade civil organizada.

A unidade de Assistência e Tratamento do Departamento de DST e Aids, reconhecendo a importância e urgência de ações voltadas para a prática de exercícios físicos na vigência do HIV e da aids espera, com esta iniciativa, poder colaborar para a melhor informação e capacitação dos profissionais da rede pública de saúde e contribuir com isso para a melhor qualidade de atendimento prestado às PVHA.

O Grupo de Trabalho sobre Exercícios Físicos para pessoas que vivem com HIV/aids reúne convidados de instituições como a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Hospital Heliópolis, de São Paulo, entre outras instituições.

Terapias

Aproximadamente 165 mil pessoas vivendo com HIV ou com aids utilizam terapia antirretroviral no Brasil, oferecida gratuitamente pelo SUS. A terapia antirretroviral possibilitou melhora na qualidade e na expectativa de vida, por meio da redução das infecções oportunistas, da viremia e da reconstituição das defesas imunológicas. A partir de 1998 uma série de alterações anatômicas e metabólicas passaram a ser descritas nas pessoas vivendo com HIV aids, particularmente naqueles em uso terapia antirretroviral combinada "pesada" (chamada “HAART”, conforme sua sigla em inglês). Estas alterações foram descritas de maneira genérica como lipodistrofia e/ou síndrome lipodistrófica.

Mesmo reconhecendo o aumento da sobrevida e melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV ou com aids em uso de antirretrovirais, as alterações causadas pela lipodistrofia, podem levar pessoas que vivem com aids a ter aspecto de envelhecimento precoce, deformações em face e outros locais do organismo , causando impacto direto na qualidade de vida. Repercussões psicológicas e afetivas relacionadas ao fator estético e a autoimagem, podem trazer de volta o estigma da "cara da aids" causando potenciais prejuízos a adesão ao tratamento e consequentemente recrudescendo o agravamento da doença e óbito.

O Ministério da Saúde do Brasil assinou a Portaria 2.582/GM, que possibilitou a inclusão de cirurgias reparadoras para pacientes portadores de Aids e usuários de antirretrovirais no Sistema Único de Saúde, possibilitando o acesso gratuito das pessoas que vivem com HIV/aids a: correção cirúrgica de giba; lipoaspiração de parede abdominal, redução mamária, tratamento da ginecomastia, lipoenxertia de glúteo, reconstrução glútea, preenchimento facial com tecido gorduroso em paciente com lipoatrofia de face e preenchimento facial em paciente com lipoatrofia de face.

As dificuldades encontradas no nível local para implantação da legislação foram minimizadas, a partir do estabelecimento de um trabalho em parceria entre o Governo Federal, Governos Estaduais, Municipais e Sociedade Civil Organizada.

A aproximação da Sociedade Civil, principalmente Redes de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, e dos gestores públicos facilita a consecução das ações de assistência a lipodistrofia no nível local, que possibilitam o estabelecimento uma rede capaz de atender a legislação, de acordo com texto assinado por Regina Maria Tellini, em trabalho apresentado por meio do então Programa Nacional de DST/Aids, à ocasião do 6º Congresso Brasileiro das DST/Aids, realizado entre 4 e 7 de novembro de 2006 em Belo Horizonte, Minas Gerais. (Confira em A Política Brasileira para o Tratamento das Lipodistrofias em PVHA).

Aula

Uma aula sobre lipodistrofia direcionada aos funcionários do Centro de Referência Programa de DST e Aids de Campinas foi realizada dia 8 de agosto de 2009 e ministrada pelo palestrante Heverton Zambrini, médico e coordenador da Enfermaria de Infectologia do Departamento de Infectologia do Hospital Heliópolis e médico assistente da disciplina de Infectologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (USP).

O evento foi realizado no Espaço Academia CR, para os funcionários do Centro de Referência do Programa de DSTs e Aids de Campinas e outros profissionais da rede SUS Campinas.

Resposta de Campinas às lipodistrofias

Em Campinas, terapias complementares ao tratamento com antirretrovirais são realizadas pelo Centro de Referência do PMDST/Aids, através de atividades e projetos de "Prevenção Posithiva", como o premiado "Grupo de Caminhada - Atlética CR", reconhecido como um dos mais importantes trabalhos realizados para a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids e que deu origem à atual "Academia" ou "Espaço CR", onde, através de exercícios físicos articulados às orientações nutricionais, clínicas e multiprofissionais, Campinas contribui com mais essa resposta para prevenção e tratamento das lipodistrofias.

Anteriormente às atividades da "Academia - Espaço CR - Qualidade de Vida" o Centro de Referência ganhou em 2007 o prêmio nacional "Saúde Brasil", com o Grupo de Caminhada. A premiação ocorreu na terça-feira, dia 27 de novembro, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. O projeto foi selecionado entre mais de 90 participantes de todo o País.

Com isso, o Centro de Referência por meio do "Grupo de Caminhada - Atlética CR", desenvolvido desde 2005, conquistou o "Prêmio Aids de Responsabilidade Social Saúde Brasil", realizado à época em sua quarta edição. A premiação é reconhecida pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde e pelo Institui Ethos de empresas e responsabilidade social.

Reconhecimento ao grupo terapêutico

O concurso, que teve como objetivo incentivar ações em benefício das pessoas que vivem com HIV/aids e seus familiares, é realizado anualmente pela organização Águilla Saúde Brasil, que desenvolve ações educativas na área de saúde. O Prêmio, que já teve a sua quinta edição realizada em 2008, contou, àquele ano, com pelo menos 90 trabalhos inscritos.

A idéia de um grupo que realizasse atividades físicas surgiu no ano de 2005, através da sugestão de um usuário do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Campinas durante suas sessões de psicoterapia.

Após a discussão da idéia inicial pela equipe técnica, foi proposta a criação do Grupo de Caminhada que se transformou em um projeto do Centro de Referência do Programa de DST/Aids de Campinas, com objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover adesão ao tratamento. Com o aumento dos participantes as possibilidades começaram ser ampliadas. E novas idéias surgiram.

Adesão ao tratamento com remédios

O trabalho com o Grupo é então desenvolvido com programação e atividades como: caminhada em diversos espaços públicos da cidade de Campinas e região, ginástica harmônica, ioga, vôlei e musculação, freqüência média de 25 participantes por encontro e encontros periódicos pelo menos uma vez por semana das 8h às 11h30. No final do encontro é realizada uma roda para reflexão das atividades do dia.

Em todos os encontros é reforçada a importância da adesão ao tratamento. Os resultados positivos na qualidade de vida dos participantes são observados de diversas maneiras: Melhora do estado nutricional e emocional, na adesão ao tratamento, na inserção em outros projetos de inclusão social, na relação entre o serviço e seus usuários e no entusiasmo visível com que participam.

Enfrentar a síndrome com a promoção da saúde, driblar as dislipidemias, o isolamento social e a depressão, fortalecer a idéia de que técnicos, usuários, familiares e parceiros aprendem dia a após dia uma nova forma de trabalhar com saúde e qualidade de vida com as pessoas vivendo com HIV/aids e com a prevenção positiva estão entre os objetivos e desafios do CR com este Grupo.

(Com informações do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas e Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde)

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001 com Eli Fernandes


PROGRAMA MUNICIPAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS DE CAMPINAS