Saúde distribui 62 mil camisinhas e realiza 93 testes de HIV na Parada do Orgulho LGTTB de Campinas

















O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas distribuiu ontem, domingo, dia 28 de junho de 2009, durante a 9º Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTB) mais de 62 mil preservativos masculinos. O serviço também realizou pelo menos 90 testes de HIV (vírus que causa a aids) com diagnóstico rápido, procedimento realizado pela primeira vez nesta passeata que acontece anualmente na cidade.

O trabalho começou na principal avenida de Campinas, a Francisco Glicério, às 13h, e acompanhou todo o percurso, até o final da passeata no Largo do Rosário, às 20h. O Largo do Pará, praça onde acontece a concentração da Parada, serviu este ano também para acolher a estrutura do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante, que, com equipe qualificada, realizou os exames gratuitamente e de forma sigilosa.

O trabalho dos profissionais do CTA e parceiros do Sistema Único de Saúde (SUS) na realização do teste com diagnóstico rápido, começou às 9h e terminou por volta de 14h, quando a passeata começava a descer a avenida na contra-mão. Já o trabalho de distribuição de camisinhas foi feito até o final do evento, à noite.

“O que eu quero dizer para vocês é que o Programa de DST e Aids da Secretaria de Saúde de Campinas acredita nos direitos iguais, acredita que cada pessoa valha tanto quanto a outra pessoa, independente das diferenças”, declarou a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilário, convidada a fazer um dos pronunciamentos na abertura da Parada do Orgulho LGTB de Campinas. Confira trechos da entrevista com Maria Cristina Ilário durante a saída da Parada. Ela é coordenadora geral do Programa de Aids de Campinas.

Qual a importância de o Programa DST/Aids participar da Parada do Orgulho LGTB de Campinas?

O Sistema Único de Saúde, e dentro dele o Programa de DST e Aids, de nível nacional, e de nível local, que é o nosso, entende que a saúde é um meio universal. É impossível fazer Saúde sem o respeito à diversidade e sem o fomento à cidadania e fortalecimento dos movimentos que são dos mais excluídos da sociedade. Então lutar contra a discriminação, lutar pelos direitos iguais de pessoas diferentes e respeitar a diversidade é fazer saúde. Então o nosso papel, aqui, hoje, é deixar clara a nossa posição que é de apoio absoluto ao movimento da diversidade onde todos podem ser diferente mas devem ter direitos iguais, para tudo nesse País deveria ser assim, o apoio a essa causa, de estar aqui, como Política Pública, e fazendo o nosso papel de responsabilidade que é a distribuição de insumo de prevenção, distribuição de preservativos durante todo o evento.

Teste com diagnóstico rápido, qual é a expectativa?

Nós entendemos que todos os mecanismos e insumos que a gente tem de estratégicos para proteção individual e coletiva devem estar colocados para a população. Do mesmo jeito que a gente faz o marketing social do preservativo, faz a propaganda do preservativo, para que ele seja sempre um bem necessário e comum na vida das pessoas, que todo mundo tenha, como ter uma carteira no bolso, tem identidade, a gente quer dizer para as pessoas que o diagnóstico rápido para HIV veio para enfrentar a epidemia da aids, veio pra trazer a proteção individual. Quanto mais cedo a pessoa descobre que é portadora do HIV, se ela não sabia antes, melhor é para a saúde individual dela ela pode nunca vir a adoecer como uma doença oportunista da aids, por exemplo, e também, ela não sabendo que tem o HIV, ela pode estar transmitindo sem saber. Então o diagnostico rápido te que ser muito socializado e tem que estar colocado de maneira universal para toda a população, para todos os seguimentos sociais.

Um dos objetivos é evitar o recrudescimento da epidemia entre gays. O que o movimento ligado à diversidade sexual ensinou para os técnicos e gestores da Saúde até para atuar com a população em geral, em aids, no controle da epidemia?

Eu acho que o grande diferencial dessa Política Pública que nós temos no enfrentamento à aids no País foi construída a partir das bases sociais e fundamentalmente o Movimento Gay do Brasil ele é mais do que responsável por ter uma Política Pública de qualidade como o Brasil vem dando. Para nós é fundamental estar junto com o Movimento Gay, junto com os Homens que Fazem Sexo com Homens. Eles nos ensinaram e a nossa dívida para com eles é uma dívida eterna de Saúde Pública e de proteção. A partir do momento que existem riscos de os novos jovens homossexuais, homens que fazem sexo com homens, de uma parcela da população que não viveu a tragédia que foi a epidemia no começo, onde a gente não tinha nada a oferecer, nossa dívida para com o Movimento Social é protegê-los o melhor que a gente puder. Levar informação, levar o preservativo, e impedir que uma nova geração de pessoas que vivem com parceiros do mesmo sexo esteja exposta ou mais vulneráveis a infecção pelo HIV.

Mais do que dívida, tem uma lição aí de como lidar com a população, seja heterossexual, homossexual, ou não?

O Movimento da Diversidade é um movimento que luta pela igualdade. Não é porque nós somos todos diferentes, e o mundo é todo diferente, que nós não temos direitos iguais. Eles nos ensinaram uma linguagem que ela, hoje, é uma tecnologia em Saúde. Não é mais possível fazer, ou falar do enfrentamento da epidemia da aids sem estar junto com os segmentos sociais. Principalmente com o Movimento Gay.

Mas seja que movimento que for, se você vai fazer com mulheres, vamos usar a linguagem das mulheres, seria isso?

O aprendizado é esse. O aprendizado é que só se faz Política Pública voltado para um segmento populacional ou para a população quando essa política é feita a partir dela. Junto conosco e não de nós para ela, de cima para baixo. E esse foi o grande ... A grande lição que nós aprendemos com o Movimento Gay e ela serve hoje para todas as outras estratégias que o Programa de Aids usa para o enfrentamento da epidemia da aids.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 - 5001, com Eli Fernandes

Na Parada do Orgulho LGTB de Campinas, Programa de Aids distribui camisinhas, realiza teste comm diagnóstico rápido e traz a cidade o Mister Gay Brasi

Resultados dos exames que serão feitos das 9h às 14h podem ser entregues em 15 minutos após o teste que é de graça, sigiloso e pode ser feito de forma anônima; para saber mais a população deve informar-se pelo 3226 - 7475

Pela primeira vez na história da Parada Gay de Campinas, o evento contará com teste de HIV com diagnóstico rápido. Os exames serão realizados das 9h até as 14h no Largo do Pará, praça na avenida Francisco Glicério, a principal da cidade. O resultado do teste fica pronto em média dentro de 15 minutos. Mas a entrega pode demorar mais, de acordo com a demanda. Os organizadores da Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTB) de 2009 estimam público de pelo menos 100 mil pessoas. O local escolhido em que o Programa Municipal de DST/Aids de Campinas realizará os testes de HIV (vírus que causa a aids) é a concentração da Parada.

O teste com diagnóstico rápido na concentração da Parada do Orgulho LGTB de Campinas é realizado pela equipe especializada do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa de Aids da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. Além disso contará com estrutura adequada para este trabalho. O teste é de graça, e sigiloso, ou seja, só é entregue à pessoa que fez o exame. Ninguém mais fica sabendo o resultado. A pessoa poderá, inclusive, manter-se no anonimato total utilizando apenas um apelido ou senha.

No caso de o resultado ser positivo para o HIV/aids, a pessoa será encaminhada para acompanhamento e, se necessário, tratamento no Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids de Campinas. A aids não tem cura mas o tratamento através de medicamentos antirretrovirais (ARVs), é oferecido gratuitamente pelo SUS em todo o Brasil. Além disso, o Centro de Referência de DST/Aids de Campinas oferece terapias complementares, inclusive para combate a eventuais efeitos adversos dos medicamentos.

Além do CTA Itinerante, que opera em grandes eventos e locais de elevado fluxo de pessoas, o teste de HIV com diagnóstico rápido é oferecido de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h no CTA Ouro Verde do Programa de Aids localizado junto ao Hospital Ouro Verde. O telefone para mais informações sobre o teste com diagnóstico rápido, gratuito, sigiloso e anônimo podem ser obtidas no próprio CTA Ouro Verde, na avenida Rui Rodrigues, 3434, ou por telefone, também de segunda a sexta, das 7h às 19h ou pelo telefone (19) 3226 – 7475.

Mister Gay Brasil 2009 chega a Campinas no sábado para divulgar campanha de prevenção à aids na Parada Gay

Ele vem como convidado do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas para divulgar campanha de prevenção ao HIV e estímulo ao diagnóstico da doença que não tem cura mas tem tratamento no Sistema Único de Saúde

Entre autoridades e demais celebridades reconhecidas por lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais, a Parada do Orgulho Gay de Campinas contará pela segunda vez consecutiva com a presença do Mister Gay Brasil, Marcos Grabowski, que vem à cidade como convidado do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas.

Ele chega à cidade no sábado quando participa de festa em uma boate da cidade. A vinda do Mister Gay Brasil é fruto de parceria do Programa Municipal de DST/Aids com o Concurso Mister Gay Brasil e o Grupo Mix Brasil de comunicação e cultura. A 9ª Parada do Orgulho LGTTB de Campinas acontece no domingo, com concentração a partir de 13h no Largo do Pará (avenida Francisco Glicério, a principal da cidade de um milhão de habitantes no interior de São Paulo).

No sábado ele participa da Festa Oficial da Parada Campinas 2009 na boate GLS Pride Club (Rua Francisco Teodoro, 374, na Vila Industrial, telefone 3272 – 2297). A festa, no sábado é privada e as entradas variam de R$ 15,00 a R$ 50. A Parada do Orgulho LGTB, no entanto, da qual o Mister Gay participa no domingo, é um evento público que acontece anualmente e percorre algumas das principais ruas do Centro de Campinas.

Marcos Grabowski divulga em Campinas, junto ao Programa de DST/Aids, cede sua imagem para divulgação da campanha nacional “Vista-se! Use sempre camisinha”, de estímulo ao uso correto e frequente de preservativos para prevenção à aids e outras DSTs, estímulo à realização do teste de HIV (vírus que causa a aids) e, o tratamento, quando necessário. A aids não tem cura mas tem tratamento por meio de medicamentos antirretrovirais e terapias complementares oferecidas no Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 5001, com Eli Fernandes



Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Saúde oferece 80 mil preservativos na Parada Gay de Campinas

Medida junto ao público LGTB visa manter em queda a epidemia de aids

Como estratégia de saúde pública, o preparo realizado em Campinas é para distribuição de 80 mil preservativos masculinos durante a Parada do Orgulho Gay da cidade. O objetivo é que, dando visibilidade à camisinha, ela seja adotada como uma peça de uso cotidiano para prevenção do HIV (vírus que causa a aids) e outras doenças sexualmente transmissíveis.

A Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTB) de Campinas é domingo, dia 28, com concentração no início da tarde, no Largo do Pará –Avenida Francisco Glicério principal avenida da cidade de um milhão de habitantes no interior de São Paulo.

Está é a maior quantidade já entregue no evento realizado anualmente. O trabalho é pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura e seus parceiros da Sociedade Civil. Com a medida, a Secretaria da Saúde visa proteção da saúde coletiva e individual.


Durante todo o ano, moradores de Campinas usuários dos Centros de Saúde de Campinas podem buscar preservativos nas unidades da rede municipal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A população que deseja saber mais sobre aids e outras doenças sexualmente transmissíveis pode informar-se na unidade mais próxima do SUS ou pelos telefones 0800 61 1997, do Ministério da Saúde, ou 0800 16 2550, do Programa Paulista de DST/Aids (Secretaria Estadual da Saúde).

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Secretaria da Saúde de Campinas terá 60 funcionários na Parada Gay

Trabalho é de entrega qualitativa de camisinhas, estímulo ao teste de HIV e, se necessário, ao tratamento da aids que não tem cura

Pelo menos 60 funcionários da Secretaria Municipal da Saúde de Campinas trabalham dia 28 de junho na Parada do Orgulho de LGTB (Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais) de 2009. O trabalho é desenvolvido através do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Prefeitura de Campinas.

A estrutura conta ainda com um carro de som contratado pelo Programa que convida para desfile personalidades do contexto LGTB para dar visibilidade às ações de prevenção ao HIV/aids, estímulo à realização do teste de HIV e, se necessário, ao tratamento da doença. A aids não tem cura mas tem tratamento oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O atual modelo de gestão do Programa de Aids de Campinas, assim como o de São Paulo, do Ministério da Saúde e várias outras cidades do Brasil buscam parceria com a sociedade civil organizada, iniciativas independentes e parte do setor privado para conter o crescimento da epidemia que, no caso de Campinas, encontra-se em franco declínio.


Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

No Mercadão de Campinas Programa de Aids faz 149 testes de HIV

Exames com diagnóstico rápido podem ser feitos de segunda a sexta-feira, sempre das 7h às 19h, no CTA Ouro Verde, à avenida Rui Rodrigues, 3434

O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) de Campinas realizou testes de HIV com diagnóstico rápido em 149 pessoas durante o sábado, quando instalou seu Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante junto ao Mercado Municipal de Campinas, um dos principais patrimônios históricos da cidade e também um dos mais importantes centros populares de compras da região metropolitana. O teste é gratuito, sigiloso e pode ser anônimo.

O Programa Municipal de DST/Aids de Campinas é uma área temática da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas. O Programa de DST/Aids de Campinas seleciona locais de grande fluxo de pessoas para montar a unidade móvel de testagem para HIV que conta com estrutura adequada e profissionais da Saúde capacitados para o trabalho. A ação contou com apoio da Serviços Técnicos Gerais (Setec), autarquia da Prefeitura de Campinas que administra o Mercado Municipal.

Todos os resultados dos testes de HIV são sigilosos, ou seja, só a pessoa que fez o exame fica sabendo o resultado. Além disso, este procedimento do Sistema Único de Saúde (SUS) é inteiramente gratuito e ainda pode ser anônimo. Se a pessoa que vai fazer assim desejar, ele pode se identificar apenas com uma senha ou apelido. Na quinta-feira, dia 11 de junho de 2008, véspera do Dia dos Namorados, outras 115 pessoas fizeram teste de HIV com diagnóstico rápido, quando o CTA Itinerante foi instalado na Rua 13 de Maio.

Diariamente o teste de HIV convencional, que leva de uma semana a 10 dias pode ser feito no CTA do Centro, que fica na rua Regente Feijó, 637, Centro. O telefone do CTA do Centro é (19) 3236 – 3711. Este tipo de teste também deve estar disponível em todos os Centros de Saúde de Campinas. O teste com diagnóstico rápido, no entanto, só é disponível no CTA Ouro Verde, localizado junto ao Hospital Ouro Verde.

O CTA Ouro Verde faz teste de HIV com diagnóstico rápido gratuito e sigiloso de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A população não precisa pagar nada para ser atendida. Basta uma picada na polpa do dedo e o resultado sai em cerca de 15 minutos. Se der positivo para HIV, o vírus que causa a aids, o tratamento com base em medicamentos antirretrovirais é oferecido gratuitamente através do SUS. Para saber mais, a população deve ir pessoalmente ao CTA Ouro Verde, à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é (19) 3226 – 7475.


Mais informações à Imprensa: (19) 3305 – 2240, 3305 – 3190, 3231 - 1622

Mercado Municipal de Campinas tem teste gratuito de HIV com resultado na hora, neste sábado, das 9h às 14h

Ações são realizadas pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas

Testes de HIV gratuitos, sigilosos e com resultado na hora, estarão disponíveis na manhã deste sábado (13 de junho de 2009) no Mercado Municipal de Campinas, localizado ao Centro da cidade. Qualquer pessoa que passar pelo local poderá procurar a equipe de profissionais da Saúde que estará nas tendas de cores preta e laranja que serão instaladas junto às dependências do Mercado, um dos principais patrimônios históricos da cidade, por onde passam, em média, 10 mil pessoas por dia. E este número, segundo a Administração Municipal, pode ser ainda maior numa manhã de sábado.

A ação realizada das 9h às 14h trata-se de uma atividade do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. O resultado do teste fica pronto em cerca de 15 minutos após a coleta de material para exame realizada através de uma picada (com agulhas descartáveis) na polpa do dedo. O resultado é sigiloso, ou seja, só a pessoa que fez o exame fica sabendo o seu resultado.

Na quinta-feira, (dia 11 de junho de 2009), véspera do Dia dos Namorados, atividade semelhante foi realizada na Rua 13 de Maio. Mais de 120 pessoas fizeram o teste de HIV/aids no local. O objetivo é atender o grande fluxo de pessoas que freqüenta a Rua 13, um dos principais centros de compras de Campinas e, por isso, um dos lugares de maior fluxu de pessoas. Aliás, a proposta do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas é justamente essa, de montar sua estrutura e colocar à disposição da população a unidade móvel do Sistema Único de Saúde (SUS) para alcançar a população que não necessariamente acessa os serviços públicos ou privados que realizam teste de HIV (o vírus que causa a aids).

A aids não tem cura mas tem tratamento

No caso de o exame dar positivo para HIV, a pessoa será encaminhada para tratamento com medicamentos antirretrovirais distribuídos gratuitamente através do SUS. No caso dos munícipes, as pessoas são encaminhadas ao Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas. Através do SUS Campinas, o tratamento também pode ser realizado no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas, Hospital Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas ou no Centro Corsini, que é a única organização não-governamental (ONG) credenciada e habilitada pelo SUS para tratar pessoas que vivem com HIV/aids.

A aids pode ter tratamento mas ainda não é conhecida a cura para este agravo de saúde, portanto o quanto mais cedo a pessoa souber se tem o vírus, melhor poderá ser o controle da patologia. É por isso também que todas as gestantes têm o direito de fazer exame pré-natal gratuito no SUS e fazer, entre outros exames, o teste de HIV, que aumenta as chances de o bebê nascer sem o vírus. Todos os Centros de Saúde de Campinas devem fornecer gratuitamente o teste de HIV. Nos Centros de Saúde, através do teste convencional, o resultado pode levar até 10 dias para sair. “É importante destacar também que os Centros de Saúde e outras unidades e parceiros do SUS distribuem de graça a camisinha. A camisinha, usada corretamente em todas as relações sexuais, é a única vacina disponível contra a aids”, afirma a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario..

Duas mil pessoas podem ter o HIV e não sabem

A descoberta da aids foi divulgada somente nos anos 80 e o primeiro caso de aids do Brasil foi notificado em Campinas, no HC da Unicamp. Segundo cálculo da Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) e utilizado pelo Ministério da Saúde, é possível que cerca de 2.000 pessoas, só em Campinas, tenham o vírus HIV ou já tenham a aids e ainda não saibam. E mesmo as pessoas que têm HIV devem usar camisinha em todas as relações sexuais para evitar a reinfecção, que é quando uma pessoa que já tem o vírus da aids recebe novas cargas virais e pode, desta forma, comprometer o tratamento por tornar o vírus resistente às tecnologias disponíveis para controle da aids.

Centros de Testagem e Aconselhamento

Campinas dispõe de Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) que são serviços especializados no teste de HIV. Um deles está localizado no Centro de Campinas, o CTA conhecido como “Coas” e que fica na rua Regente Feijó, 637 (trecho entre as avenidas Moraes Sales e Aquidabã). O atendimento é gratuito e sigiloso. O CTA do Centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e prima pela discrição, para não expor as pessoas e mostrar o resultado do exame apenas para aquelas que fizeram o teste. O teste no CTA “Coas” fica pronto entre uma semana e 10 dias. Para saber mais, a população pode informar-se pelo telefone (19) 3236 – 3711, ou ir pessoalmente ao local.

Teste com diagnóstico rápido diariamente

A única unidade pública de saúde de Campinas que faz teste de HIV com diagnóstico rápido de segunda a sexta-feira é o CTA Ouro Verde, localizado no Complexo Hospitalar Ouro Verde (o Hospital Ouro Verde) e das 7h às 19h. Como em toda a Rede Pública de Saúde o teste de HIV no CTA Ouro Verde é sigiloso e além disso pode ser feito de forma anônima. O CTA Ouro Verde fica na avenida Rui Rodrigues, do lado oposto à avenida do Terminal Ouro Verde de ônibus urbano. Para saber mais, a população pode informar-se por telefone (19) 3227 – 7575

Mais informações à Imprensa: (19) 9386 – 9282 3231 – 1622 3305 – 3190 3305 - 2240

90 fazem teste de HIV em praça de Campinas na noite de sexta

Exames com diagnóstico rápido entregue em cerca de 15 minutos são realizados de segunda a sexta, das 7h às 19h no CTA Ouro Verde

Cerca de 90 pessoas chegaram formar fila para teste de HIV com diagnóstico rápido (resultado em aproximadamente 15 minutos) na noite de sexta-feira, 29 de maio de 2009, à praça Bento Quirino, Centro de Campinas. Trata-se de ação do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. O teste com diagnóstico rápido, diariamente, está disponível somente no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Ouro Verde (Avenida Rui Rodrigues, 3434, junto ao Complexo Hospitalar).

O teste de HIV realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS) é gratuito e sigiloso. Além disso, também pode ser feito de forma anônima. A vantagem está na rapidez do resultado. Antes do teste é realizado o aconselhamento, depois a coleta de sangue, a análise e laudo. Em seguida é realizada a entrega do resultado e dadas orientações à pessoa que fez o exame. No caso de o teste dar positivo para o vírus HIV (que causa aids) a pessoa é encaminhada para tratamento oferecido de graça no SUS.

Na Praça Bento Quirino o Programa DST/Aids de Campinas colocou à disposição da população da região central da cidade o CTA Itinerante, unidade móvel com estrutura e equipe de profissionais adequados à realização do teste com diagnóstico rápido em locais de grande fluxo de pessoas. O objetivo é acessar a população que não vai a Centros de Saúde e outras unidade do SUS que também realizam o teste de HIV gratuito e sigiloso. A vantagem é a rapidez do resultado.

Se a pessoa tiver o HIV, é importante saber o quanto antes para iniciar o tratamento no momento certo, o que pode trazer mais qualidade de vida. Em caso de gravidez, mães que vivem com HIV têm grandes chances de terem filhos sem o vírus se seguirem corretamente o tratamento. O teste deve ser feito durante o pré-natal, se a pessoa teve alguma doença sexualmente transmissível, tuberculose ou hepatite, se manteve relação sexual (oral, anal ou vaginal se camisinha) ou se compartilhou seringas ou agulhas.

Para saber sobre o teste de HIV com diagnóstico rápido, gratuito e sigiloso, a população deve informar-se através do CTA Ouro Verde, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, junto ao Complexo Hospitalar Ouro Verde. O telefone é (19) 3226 – 7475.

Mais informações à Imprensa: (19) 8224 – 0977, com Eli Fernandes