Aumento da longevidade das pessoas que vivem com HIV traz novos desafios como questões de ordem psicossociais

É preciso uma revisão dos objetivos pessoais e profissionais e novas ponderações acerca das expectativas e crenças com relação ao tratamento

Novos desafios estão postos frente às tendências de aumento da longevidade das pessoas que vivem com HIV/aids. Questões de ordem psicossociais como, por exemplo, os vínculos afetivos, a vivência da sexualidade, o desejo da paternidade/maternidade com parceiros com sorologia igual ou diferente, impactam na vida das pessoas e dos serviços de saúde que provêem cuidados a estes usuários.

É preciso uma revisão dos objetivos pessoais e profissionais e novas ponderações acerca das expectativas e crenças com relação ao tratamento. Por outro lado, os transtornos psiquiátricos como depressão, dependência e abuso de álcool, drogas e tabaco, entre outros, são cada vez mais frequentes nessa população. O diagnóstico e o tratamento dos transtornos são fundamentais para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. No entanto, a maioria dos casos não é diagnosticada e muitas vezes os sintomas são pouco valorizados.

Este quadro é o tema da participação do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas, como acontece sempre às quintas-feiras, após as 17h30, no bloco “A cidade em debate” do “Globo Cidade” apresentado pelo âncora Marco Massiarelli pela rádio “Globo AM 1390”. E para falar sobre este assunto o Programa Municipal de DST/Aids de Campinas coloca à disposição a psicóloga Osmarina Ruiz, do Centro de Referência (CR) do Programa de DST/Aids de Campinas.

O impacto na saúde mental das pessoas que vivem com HIV/aids acontece desde o momento do diagnóstico, alterando com a progressão da doença. O medo da morte, da revelação do diagnóstico, que podem levar à depressão e isolamento, por exemplo, devem ser priorizados, pois debilitam ainda mais o sistema de defesa e tem um resultado muito negativo na adesão ao tratamento, na maioria dos casos.

Essas questões são normalmente tratadas pelas equipes multidisciplinares dos Serviços de Assistência Especializada (SAE) em HIV/aids, quando contam com profissionais de saúde mental. No caso de transtornos mais graves, é recomendado o encaminhamento para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). O Departamento Nacional DST/Aids investiu no treinamento das equipes dos CAPS, para a construção de uma rede de referência e contra-referência com os serviços de HIV/aids de estados e municípios. Além disso, investe também na atenção às pessoas que vivem com HIV/aids que usam álcool e outras drogas, incorporando a estratégia de Redução de Danos nos SAE, como uma das prioridades no cuidado à saúde mental dessas pessoas.

Trabalhando saúde mental nos serviços de saúde

No trabalho com pacientes vivendo com HIV/Aids é preciso incluir a subjetividade como tema, a fim de promover intervenções que considerem a multiplicidade do sofrimento de quem adoece pelo HIV. Deve-se também considerar a noção de vulnerabilidade.


Uma equipe de saúde mental pode ser composta por:

. Assistentes sociais
. Psicólogos
. Psiquiatras

Objetivos das ações de em Saúde Mental e aids:

. Identificar o grau de sofrimento psíquico
. Abordar a relação do sujeito com a doença
. Identificar estratégias de atuação e encaminhamento
. Promover reabilitação psicossocial
. Diminuir do sofrimento psíquico
. Buscar significações psicossociais da doença

O trabalho em saúde mental e aids pode ser desenvolvido com várias populações e com diversos embasamentos, por exemplo:

. Crianças
. Revelação diagnóstica
. Projeto e perspectiva de vida
. Violência: (A) física (B) sexual

Compreensão sobre a adesão:
(A) colaboração da criança (B) envolvimento dos pais

Discriminação: (A) ambiente escolar (B) ambiente familiar

. Suporte social
. Adolescentes
. Impacto do diagnóstico
. Sexualidade
. Efeitos colaterais da medicação (lipodistrofia)
. Inserção no mercado de trabalho
. Relacionamento familiar
. Rede social
. Adesão ao tratamento
. Discriminação
. Vulnerabilidade social e psíquica
. Adultos
. Impacto do diagnóstico
. Perdas (saúde, financeiras, sociais)
. Promoção de renda
. Adesão ao tratamento
. Efeitos colaterais da medicação
. Sexualidade
. Retomada da vida afetiva
. Experiência subjetiva da doença
Comorbidades psiquiátricas

As atividades podem ser desenvolvidas individualmente (aconselhamento, psicoterapia, consultas) ou em atendimentos grupais:

. Grupo de pacientes com lipodistrofia
. Grupo de adesão
. Grupo de arteterapia
. Grupo de gestantes
. Grupo de pacientes com hepatite
. Grupo de sala de espera
. Serviços que não possuem equipe mínima de saúde mental podem contemplar um atendimento que tenha esta questão como embasamento levando em conta:

. Integralidade do paciente (abordagem no sujeito e não só o sintoma)
. Introduzir questões que contemplem aspectos da saúde mental nas consultas
. Ênfase no vínculo
. Participar da construção da rede de referência e contra-referência


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Tuberculose é a primeira causa de morte em pacientes acometidos pela aids

Em 2004 cerca de 40% das pessoas com tuberculose fizeram teste de HIV, percentual chegou a 635 em 2007 segundo dados do Global Tuberculosis Control publicados em abril

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde aproximadamente nove milhões 270 mil casos novos de tuberculose ocorreram somente no ano de 2007. Desses, cerca de 15%, ou seja, um milhão e 370 mil são casos de co-infecção tuberculose-HIV. O Brasil é o 18º país do mundo em número de casos novos de tuberculose. A Organização Mundial da Saúde estima que em 2007 haviam 92 mil casos novos e que 14% destes casos sejam pessoas vivendo com HIV. Considerando que a tuberculose é a primeira causa de morte em pacientes acometidos pela aids, um dos indicadores que o Brasil tem avançado é o de testagem para o HIV.

Para tratar deste tema o Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas coloca à disposição a médica Luciene Medeiros, do Centro de Referência de DST/Aids de Campinas. Ela explica sobre esta que é considerada uma doença oportunista que ocorre em pessoas que vivem com HIV/aids. Luciene explica, entre outras coisas, que o desejado é que todos os casos de tuberculose diagnosticados realizem o teste para HIV. O "Globo Cidade" vai ao ar diariamente, mas a participação do Programa Municipal de DST/Aids é sempre às quintas-feiras, entre 17h e 18h.

Em 2004 a proporção de casos novos de tuberculose testados para HIV era cerca de 40%. Esse percentual vem aumentando ao longo dos anos chegando a 63% em 2007. Os dados são do Global Tuberculosis Control 2009, publicação de abril de 2009 sobre epidemiologia e estratégias de saúde pública. O “DOTS” é a estratégia recomendada pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose para garantir melhores taxas de cura em todos os pacientes com tuberculose no País. O tratamento supervisionado, como a estratégia é chamada no Brasil, inclusive, é uma ferramenta adotada mais tarde, quando do advento do coquetel de medicamentos para controle da aids.

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População do Jardim Capivari participa de festa sobre prevenção à aids


Ação foi realizada na Praça de Esportes do Bairro, espaço freqüentado pela comunidade do bairro localizado à região do Sudoeste da cidade

Pelo menos 80 pessoas participaram ontem (sexta-feira, 25 de setembro de 2009) da Festa da Primavera do Centro de Saúde do Jardim Capivari. A maioria era mulheres e crianças. O evento foi realizado na Praça de Esportes do bairro, local freqüentado pela comunidade do bairro. O Capivari fica na região Sudoeste de Campinas. O tema da festa: “Primavera Segura”. O objetivo é promover o uso correto e frequente da camisinha em todas as relações sexuais para prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

A ação foi realizada com apoio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura. Além do estímulo ao uso da camisinha, o objetivo da equipe do Sistema Único de Saúde (SUS) é promover também a realização do teste de HIV, gratuito e sigiloso na rede pública municipal. A festa envolveu trabalho de agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, outros profissionais e colaboradores desta unidade pública de saúde.

O público formado principalmente por mulheres adultas está relacionado às prioridades nas ações de prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis no Centro de Saúde, conforme explica a coordenadora da unidade, Rita de Cássia Almeida Bottcher, médica pediatra. Segundo ela, parte das mulheres que freqüenta a unidade está na terceira idade e participam com freqüência destas atividades, o que, de acordo com a médica, “descriminaliza” o uso da camisinha e o ato de realizar o teste de HIV, em suas famílias, comunidades e outros grupos sociais.

“Nem todas são, mas as avós têm um papel muito importante na dinâmica familiar. Muitas avós participam ou influenciam na educação dos netos”, explica a coordenadora do Centro de Saúde Capivari. Para ela, o que as senhoras aprendem nos grupos do Centro de Saúde é “repassado” às famílias. Mas ela alerta que o objetivo não é apenas ter as mulheres adultas ou as da terceira idade com meras “multiplicadoras”. “Mas estamos pensando principalmente na sexualidade das pessoas que estão na terceira idade. Elas merecem um olhar específico”, afirma.

Ainda segundo a médica são cerca de 120 pessoas inseridas em grupos terapêuticos do Centro de Saúde. “Então quando elas participam de um trabalho bom, vão convidar outras pessoas para virem ao Centro de Saúde”, disse. “Depois que elas perdem o medo de falar de sexualidade, de tirar suas dúvidas, resolver seus problemas, elas querem mostrar isso para todo mundo”, afirmou. O resultado do trabalho já pode ser conferido pelos usuários do Centro de Saúde. As cestas de camisinhas espalhadas pelo interior da unidade, por exemplo, foram confeccionadas pelo Grupo de Artesanato da unidade.

Segundo a médica coordenadora do Centro de Saúde, Rita de Cássia Almeida Bottcher, jovens e adolescentes que “teriam” vergonha ou que poderiam se sentir constrangidos em pedir camisinhas que são dispensadas no serviço acabam também ficando mais à vontade pois o assunto está sendo tratado com normalidade pela família. “E as camisinhas ficam à mostra, não são uma coisa proibida. São insumos de proteção à saúde”, disse a médica.

Na festa realizada nesta sexta-feira, a quadra (que fica ao lado do Centro de Saúde) foi decorada com balões, flores artificiais (feitas pela equipe SUS local), com material educativo que era “retirado” pelos usuários do Centro de Saúde, como os leques que eles usaram para enfrentar o calor ao som de música sertaneja e pagode enquanto jogavam bingo. Além de balões coloridos aos quais eram fixadas camisinhas com embalagem da campanha nacional de incentivo ao uso do preservativo: “Vista-se. Use sempre camisinha”.

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Campinas realiza 30 testes de HIV com diagnóstico rápido durante "Caravana do SUS"

Ação foi realizada através do Centro de Testagem e Aconselhamento do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids de Campinas

Pelo menos 30 pessoas realizaram testes de HIV com diagnóstico rápido durante a passagem por Campinas, sábado, da Caravana em Defesa do SUS. Das 9h30 às 13h, na Praça Rui Barbosa, o“Convívio”, atrás da Catedral Metropolitana, os exames foram oferecidos por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante, que entrega os resultados cerca de 15 minutos após o teste, oferecido gratuitamente à população. Além de ser de graça, o atendimento é sigiloso e pode ser anônimo.

A oferta em Campinas do teste de HIV com diagnóstico rápido é resultado da organização do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde local. Diariamente os exames com diagnóstico rápido para HIV estão disponíveis apenas no Complexo Hospitalar Ouro Verde, de segunda a sexta, das 7h às 19h, através do CTA Ouro Verde do Programa de Aids. O endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434, próximo ao Terminal Ouro Verde. O telefone é (19) 3226 – 7475.

A Caravana em Defesa do SUS é um movimento deflagrado em São Paulo e que faz parte da agenda política do Conselho Nacional de Saúde e envolve questões como financiamento da saúde pública, participação do Terceiro Setor nesta área e importância do controle social nas ações públicas de saúde. Após o ato político que contou com trabalhadores e representantes de usuários do Sistema Único de Saúde foi realizado debate acerca destes temas na Estação Cultura, região Central da cidade.

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Campinas oferece teste de HIV com diagnóstico rápido e de graça na manhã deste sábado

Ação integra Caravana em Defesa do SUS, movimento que acontece este ano em todo o Estado de São Paulo e tem como tema “Todos em Defesa do SUS”

A população de Campinas tem acesso ao teste de HIV de graça e com diagnóstico rápido neste sábado, 19 de setembro de 2009, das 9h30 às 13h, na Praça Rui Barbosa (Convívio) atrás da Catedral Metropolitana. A ação integra a Caravana em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), movimento realizado no Estado e que tem como lema “Todos em Defesa do SUS”. Outros serviços públicos de saúde estarão disponíveis no local gratuitamente.

O teste de HIV é realizado por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas. Os exames têm resultado pronto em cerca de 15 minutos, e todo o atendimento é de graça para população, na Praça José Bonifácio, avenida Francisco Glicério com Conceição, no Centro da cidade.

O CTA Itinerante é uma unidade móvel do Centro de Referência (CR) do Programa de Aids de Campinas e foi criado para ações de incentivo à realização do diagnóstico de HIV. O teste é feito com uma picada na poupa do dedo da pessoa e o resultado fica pronto em média 15 minutos depois. O resultado é entregue por meio de um aconselhador e só é revelado à pessoa que fez o exame.

No caso de o resultado ser positivo para o HIV (vírus que causa a aids) a pessoa será encaminhada aos serviços especializados para seu estado sorológico ser monitorado e, se necessário, encaminhado para tratamento através do Sistema Único de Saúde (SUS). O teste de HIV com diagnóstico rápido é oferecido cotidianamente no CTA Ouro Verde, localizado junto ao Complexo Hospitalar Ouro Verde, à avenida Rui Rodrigues, 7474, telefone (19) 3226 – 7475, de segunda a sexta, das 7h às 19h, com atendimento gratuito e sigiloso.

Caravana do SUS

Além da realização do teste de HIV com diagnóstico rápido, neste sábado, dia 19, a partir das 9h30, na Praça José Bonifácio, em frente à Catedral Metropolitana, no centro de Campinas, onde será realizada a Caravana em Defesa do SUS, movimento que acontece este ano em todo o Estado de São Paulo e tem como tema “Todos em Defesa do SUS”, outras atividades serão realizadas no local.

A proposta da Caravana , que faz parte da agenda política do Conselho Nacional de Saúde, engloba temas como a falta de financiamento da saúde pública, a participação do terceiro setor nessa área, a precarização do trabalho e a importância do controle social nas ações públicas de saúde.

Além da concentração na Praça José Bonifácio, a Caravana em Defesa do SUS inclui, ainda, na sequência, a partir das 14h, nas dependências da Estação Cultura, um debate sobre os temas relacionados ao evento. As palestras serão proferidas pelo, diretor do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Nelson Rodrigues dos Santos, pelo presidente do Sindsaúde/São Paulo, Benedito Augusto de Oliveira (Benão) e pelo coordenador da Plenária Estadual dos Conselhos Municipais de Saúde, Arnaldo Marcolino.

O evento é uma iniciativa do Conselho Nacional de Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e dos Movimentos Sociais.

Em Campinas, na Praça José Bonifácio, serão montados postos de vacinação e de outros serviços de saúde, além de barracas identificadas com os diversos equipamentos, unidades de saúde e demais produtos oferecidos pelo SUS de Campinas e região, como, por exemplo, o Serviço de Saúde Cândido Ferreira, Covisa, DST/Aids, entidades de controle social e outras. No local também serão apresentadas atividades artísticas e culturais incentivadas e promovidas pelos segmentos de saúde no município.

A coordenadora da Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Maria Ivonilde Vitorino, explica que um dos objetivos da Caravana é reforçar a conscientização acerca da importância do SUS enquanto conquista popular. “Iniciativas como essa – ressalta Ivonilde – também são importantes para estimular o trabalho de todos os agentes envolvidos com esse serviço de grande alcance social, além de mostrar que estamos atentos com as políticas voltadas para o setor”.

Outra proposta da Caravana, conforme explica Ivonilde, é a divulgação da Campanha que lança o SUS como Patrimônio Social, Cultural, Imaterial da Humanidade, além do Projeto em favor da Regulamentação da Emenda Constitucional nº29, que está recebendo contribuições e apoio por meio de assinaturas eletrônicas na internet. Ivonilde informa que as propostas discutidas nessas caravanas, que acontecem em todo o País, serão apresentadas no mês de dezembro, em um Encontro Nacional em Brasília.

A proposta foi apresentada em ato público no Fórum Social Mundial da Saúde, em janeiro, e depois lançada oficialmente na Câmara dos Deputados, no dia 12 de março, com a participação de diversos parlamentares, gestores, trabalhadores e representantes de movimentos populares. (Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura de Campinas)

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

PROGRAMA MUNICIPAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS DE CAMPINAS

Campinas participa com Ministério da regularização de prática de exercícios físicos para tratamento complementar à aids

Profissional de Campinas levará informações sobre a resposta de Campinas às lipodistrofias através de trabalhos como o Grupo de Caminhada e Academia – Espaço CR Qualidade de Vida

Um profissional do Centro de Referência do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas participa nesta segunda-feira, 21 de setembro de 2008, do primeiro grupo de trabalho para regularizar a utilização de exercícios físicos estimulados pelos profissionais da Saúde como ferramenta complementar no tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas que vivem com HIV/aids.

O nutricionista Nacle Nabak Purcino – que atua junto ao Grupo de Caminhada (vencedor em 2007 do prêmio “Saúde Brasil” como melhor grupo terapêutico do País) e na Academia - Espaço CR - Qualidade de Vida, academia para exercícios físicos do Centro de Referência do PMDST/Aids – participa deste Grupo de Trabalho que reúne-se nesta segunda-feira, em Brasília, na Sala Henfil, do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

O departamento de DST e Aids organiza o Grupo de Trabalho em Exercícios e HIV, com o objetivo de fazer uma discussão qualificada do tema, para possibilitar a elaboração de recomendações nacionais para a prática de exercícios físicos para pessoas vivendo com HIV e aids (PVHA), no contexto da prevenção e tratamento complementar dos efeitos da lipodistrofia e demais agravos decorrentes da terapia antirretroviral e da própria infecção pelo HIV.

Com objetivo de estruturar recomendações e dar subsídios aos profissionais da Saúde na prática diária com portadores do HIV e da aids. Para esta primeira reunião do GT forma convidados educadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, infectologistas, ortopedistas e sociedade civil organizada.

A unidade de Assistência e Tratamento do Departamento de DST e Aids, reconhecendo a importância e urgência de ações voltadas para a prática de exercícios físicos na vigência do HIV e da aids espera, com esta iniciativa, poder colaborar para a melhor informação e capacitação dos profissionais da rede pública de saúde e contribuir com isso para a melhor qualidade de atendimento prestado às PVHA.

O Grupo de Trabalho sobre Exercícios Físicos para pessoas que vivem com HIV/aids reúne convidados de instituições como a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Hospital Heliópolis, de São Paulo, entre outras instituições.

Terapias

Aproximadamente 165 mil pessoas vivendo com HIV ou com aids utilizam terapia antirretroviral no Brasil, oferecida gratuitamente pelo SUS. A terapia antirretroviral possibilitou melhora na qualidade e na expectativa de vida, por meio da redução das infecções oportunistas, da viremia e da reconstituição das defesas imunológicas. A partir de 1998 uma série de alterações anatômicas e metabólicas passaram a ser descritas nas pessoas vivendo com HIV aids, particularmente naqueles em uso terapia antirretroviral combinada "pesada" (chamada “HAART”, conforme sua sigla em inglês). Estas alterações foram descritas de maneira genérica como lipodistrofia e/ou síndrome lipodistrófica.

Mesmo reconhecendo o aumento da sobrevida e melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV ou com aids em uso de antirretrovirais, as alterações causadas pela lipodistrofia, podem levar pessoas que vivem com aids a ter aspecto de envelhecimento precoce, deformações em face e outros locais do organismo , causando impacto direto na qualidade de vida. Repercussões psicológicas e afetivas relacionadas ao fator estético e a autoimagem, podem trazer de volta o estigma da "cara da aids" causando potenciais prejuízos a adesão ao tratamento e consequentemente recrudescendo o agravamento da doença e óbito.

O Ministério da Saúde do Brasil assinou a Portaria 2.582/GM, que possibilitou a inclusão de cirurgias reparadoras para pacientes portadores de Aids e usuários de antirretrovirais no Sistema Único de Saúde, possibilitando o acesso gratuito das pessoas que vivem com HIV/aids a: correção cirúrgica de giba; lipoaspiração de parede abdominal, redução mamária, tratamento da ginecomastia, lipoenxertia de glúteo, reconstrução glútea, preenchimento facial com tecido gorduroso em paciente com lipoatrofia de face e preenchimento facial em paciente com lipoatrofia de face.

As dificuldades encontradas no nível local para implantação da legislação foram minimizadas, a partir do estabelecimento de um trabalho em parceria entre o Governo Federal, Governos Estaduais, Municipais e Sociedade Civil Organizada.

A aproximação da Sociedade Civil, principalmente Redes de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, e dos gestores públicos facilita a consecução das ações de assistência a lipodistrofia no nível local, que possibilitam o estabelecimento uma rede capaz de atender a legislação, de acordo com texto assinado por Regina Maria Tellini, em trabalho apresentado por meio do então Programa Nacional de DST/Aids, à ocasião do 6º Congresso Brasileiro das DST/Aids, realizado entre 4 e 7 de novembro de 2006 em Belo Horizonte, Minas Gerais. (Confira em A Política Brasileira para o Tratamento das Lipodistrofias em PVHA).

Aula

Uma aula sobre lipodistrofia direcionada aos funcionários do Centro de Referência Programa de DST e Aids de Campinas foi realizada dia 8 de agosto de 2009 e ministrada pelo palestrante Heverton Zambrini, médico e coordenador da Enfermaria de Infectologia do Departamento de Infectologia do Hospital Heliópolis e médico assistente da disciplina de Infectologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (USP).

O evento foi realizado no Espaço Academia CR, para os funcionários do Centro de Referência do Programa de DSTs e Aids de Campinas e outros profissionais da rede SUS Campinas.

Resposta de Campinas às lipodistrofias

Em Campinas, terapias complementares ao tratamento com antirretrovirais são realizadas pelo Centro de Referência do PMDST/Aids, através de atividades e projetos de "Prevenção Posithiva", como o premiado "Grupo de Caminhada - Atlética CR", reconhecido como um dos mais importantes trabalhos realizados para a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids e que deu origem à atual "Academia" ou "Espaço CR", onde, através de exercícios físicos articulados às orientações nutricionais, clínicas e multiprofissionais, Campinas contribui com mais essa resposta para prevenção e tratamento das lipodistrofias.

Anteriormente às atividades da "Academia - Espaço CR - Qualidade de Vida" o Centro de Referência ganhou em 2007 o prêmio nacional "Saúde Brasil", com o Grupo de Caminhada. A premiação ocorreu na terça-feira, dia 27 de novembro, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. O projeto foi selecionado entre mais de 90 participantes de todo o País.

Com isso, o Centro de Referência por meio do "Grupo de Caminhada - Atlética CR", desenvolvido desde 2005, conquistou o "Prêmio Aids de Responsabilidade Social Saúde Brasil", realizado à época em sua quarta edição. A premiação é reconhecida pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde e pelo Institui Ethos de empresas e responsabilidade social.

Reconhecimento ao grupo terapêutico

O concurso, que teve como objetivo incentivar ações em benefício das pessoas que vivem com HIV/aids e seus familiares, é realizado anualmente pela organização Águilla Saúde Brasil, que desenvolve ações educativas na área de saúde. O Prêmio, que já teve a sua quinta edição realizada em 2008, contou, àquele ano, com pelo menos 90 trabalhos inscritos.

A idéia de um grupo que realizasse atividades físicas surgiu no ano de 2005, através da sugestão de um usuário do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Campinas durante suas sessões de psicoterapia.

Após a discussão da idéia inicial pela equipe técnica, foi proposta a criação do Grupo de Caminhada que se transformou em um projeto do Centro de Referência do Programa de DST/Aids de Campinas, com objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover adesão ao tratamento. Com o aumento dos participantes as possibilidades começaram ser ampliadas. E novas idéias surgiram.

Adesão ao tratamento com remédios

O trabalho com o Grupo é então desenvolvido com programação e atividades como: caminhada em diversos espaços públicos da cidade de Campinas e região, ginástica harmônica, ioga, vôlei e musculação, freqüência média de 25 participantes por encontro e encontros periódicos pelo menos uma vez por semana das 8h às 11h30. No final do encontro é realizada uma roda para reflexão das atividades do dia.

Em todos os encontros é reforçada a importância da adesão ao tratamento. Os resultados positivos na qualidade de vida dos participantes são observados de diversas maneiras: Melhora do estado nutricional e emocional, na adesão ao tratamento, na inserção em outros projetos de inclusão social, na relação entre o serviço e seus usuários e no entusiasmo visível com que participam.

Enfrentar a síndrome com a promoção da saúde, driblar as dislipidemias, o isolamento social e a depressão, fortalecer a idéia de que técnicos, usuários, familiares e parceiros aprendem dia a após dia uma nova forma de trabalhar com saúde e qualidade de vida com as pessoas vivendo com HIV/aids e com a prevenção positiva estão entre os objetivos e desafios do CR com este Grupo.

(Com informações do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas e Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde)

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001 com Eli Fernandes


PROGRAMA MUNICIPAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS DE CAMPINAS

Portadores de HIV fazem protesto na Prefeitura

Manifestantes reivindicam renovação do contrato do programa com Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids

12/08/2009 - 20h42 . Atualizada em 12/08/2009 - 20h49
Fernanda Nogueira
Agência Anhanguera de Notícias
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Entre 70 e 80 portadores do vírus HIV fizeram hoje (12/8) um protesto em frente a Prefeitura para reivindicar a renovação do contrato do Programa Municipal DST/Aids com a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP)

Entre 70 e 80 portadores do vírus HIV fizeram hoje (12/8) um protesto em frente a Prefeitura para reivindicar a renovação do contrato do Programa Municipal DST/Aids com a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP). Firmado no ano passado, o convênio de R$ 5 milhões anuais, pagos em parcelas mensais com recursos municipais e federais, venceu em junho. A parceria prevê a prestação de serviços de prevenção e assistência aos doentes.

Os manifestantes reclamam ainda que os repasses feitos mensalmente às casas de apoio Grupo da Amizade, Grupo Vida e Morada Amor e Luz estão atrasados. A data de pagamento era o dia 7 de agosto, mas até esta quarta-feira (12/8) os valores, que vão de R$ 30 mil a R$ 60 mil, não tinham sido pagos, segundo os diretores das casas.

De acordo com Solange Moraes, representante legal da RNP, as Secretarias da Saúde e de Assuntos Jurídicos não explicam o que está errado no plano de trabalho elaborado pela entidade. 'Apresentamos cinco planos de trabalho, além do plano de ação e metas, e o Jurídico alega que não pode elaborar o termo de convênio, mas também não deu nenhum parecer de ilegalidade', disse Solange.

Para a coordenadora do Programa Municipal DST/Aids, Maria Cristina Ilário, a argumentação técnica feita pela entidade para justificar a manutenção do convênio está correta. 'Para o programa, o convênio deve ser assinado. Se não for, haverá prejuízos no atendimento aos doentes', disse Maria Cristina.

Portador de HIV e doente de câncer, Milton Trindade, de 49 anos, vive na casa do Grupo da Amizade há dois anos. 'Vim de São Paulo quando peguei toxoplasmose', afirmou. Segundo Trindade, os efeitos da falta de repasses ainda não foram sentidos na casa, mas isso poderá ocorrer logo. A Organização Não-Governamental (ONG) Grupo da Amizade tem 18 funcionários, que cuidam de cerca de 60 doentes. A entidade dá ainda assistência a 180 famílias carentes.

'Eles podem segurar o dinheiro da Prefeitura, mas não podem segurar o do Ministério da Saúde', disse Cassemiro Lopes Moreira, o Miro, diretor da entidade.Representantes das entidades foram recebidos no fim da tarde pelos secretários da Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, e de Assuntos Jurídicos, Carlos Henrique Pinto, além de outros técnicos das áreas.

De acordo com Solange, os secretários se comprometeram a atuar para que os trâmites da celebração do convênio com a RNP sejam completados até a próxima quarta-feira (19/8). Sobre os repasses às casas de apoio, disseram que devem ser liberados até sexta-feira (14/8).

CTA Itinerante de Campinas faz 79 testes de aids no Ambulatório Ceasa

Unidade móvel do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids de Campinas realizou exames com diagnóstico rápido entregues em 15 minutos

Setetenta e nove pessoas realizaram teste de HIV com diagnóstico rápido por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) de Campinas instalado ontem, segunda-feira, 10 de agosto de 2009, no Ambulatório do Sistema Único de Saúde (SUS) localizado dentro do complexo da unidade Campinas das Centrais de Abastecimento S.A. (Ceasa). A central de abastecimento tem freqüência média diária de 15 mil visitantes.

A realização da testagem com diagnóstico rápido foi oferecida simultaneamente a atividades desenvolvidas no local na 2ª Feira da Saúde do Ambulatório da Ceasa, uma parceria com o Programa Municipal de DST/Aids de Campinas. No local foram realizadas ações educativas de estímulo ao uso da camisinha em todas as relações sexuais para prevenção à aids e outras DSTs e de incentivo à realização do teste de HIV, gratuito e sigilo e, se a pessoas que fizer os exames desejar, o teste de HIV no CTA Itinerante pode ser anônimo. O teste rápido é realizado com apenas uma picada na ponta do dedo e o resultado fica pronto em 15 minutos.

A 2ª Feira da Saúde no Ambulatório SUS Ceasa foi uma referência ao Dia Nacional da Saúde, celebrado anualmente no dia 5 de agosto. Outras ações de educação em saúde e estímulo ao diagnóstico precoce foram realizadas no local. O teste de HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis podem ser feitos no Ambulatório da Ceasa e qualquer outro Centro de Saúde de Campinas durante o ano inteiro. O teste de aids é gratuito e a retirada de camisinhas também.

“Os moradores de Campinas devem procurar o Centro de Saúde e informar-se sobre seu direito ao teste de HIV e a negociação de uma quantidade de camisinhas que são distribuídas pelo SUS”, explica a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, coordenadora geral do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas. Segundo ela, a busca por esse insumo de prevenção nas unidades básicas de saúde em Campinas cresceu de 40 mil unidades por mês, em 1999, para cerca de 300 mil unidades por mês em 2005, por exemplo.

Estimativas com base em cálculos de instituições competentes de âmbito nacional e internacional apontam para a probabilidade de Campinas ter cerca de duas mil pessoas com o vírus HIV e que não sabem que vivem com o vírus que causa a aids. Para mudar esta realidade o Programa DSTs e Aids de Campinas, investe em ações para estimular toda a população a fazer o teste de aids que, SUS é realizado de graça.

Aumentar a capacidade de realizar o diagnóstico precoce, principalmente entre as mulheres, a promoção do uso da camisinha em todas as relações sexuais e a adesão às práticas de redução de danos entre usuários de drogas para evitar a transmissão do HIV (vírus que causa a aids) e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Este é o objetivo do Programa Municipal de DST e Aids, com o projeto de descentralização das ações de promoção da prevenção ao HIV, à aids e às outras DSTs, para todas as unidades da rede pública municipal, principalmente os Centros de Saúde, além dos Centros de Apoio Psico-Social (Caps) e outras unidades.

Todas as ações são realizadas com apoio e matriciamento da equipe do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids e com apoio dos Distritos de Saúde. O projeto de descentralização é uma definido do Plano de Ações e Metas (PAM) anual para a resposta de Campinas à epidemia de aids.

"O entendimento é que essas ações devem fazer parte da rotina, do cotidiano das equipes em todas as Unidades Básicas de Saúde, ou seja, os Centros de Saúde. A idéia é que a população que já acessa essas unidades passe também a fazer o aconselhamento para o teste de HIV e passe adotar práticas de prevenção, cujas principais são o uso de camisinhas em todas as relações sexuais e redução de danos, no caso dos usuários de drogas", disse a coordenadora do Programa de DSTs e Aids, Maria Cristina Ilario.

Os projetos são desenvolvidos no dia-a-dia das unidades ou através de eventos, como a Feira da Saúde no Ambulatório da Ceasa. Todos os Centros de Saúde devem realizar o exame de forma sigilosa e gratuita, embora com prazo maior para entrega dos resultados à população. Nos Centros de Saúde a entrega dos testes de HIV é realizada em torno de uma semana a dez dias após a realização da coleta de exames. A única unidade pública de saúde de Campinas que realiza o teste com diagnóstico rápido é o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Ouro Verde, junto ao Complexo de Saúde Ouro Verde.

O outro serviço especializado, o CTA do Centro, conhecido popularmente como “Coas”, também é direcionado à realização do teste de aids, mas a entrega do resultado também é realizada entre, em média, uma semana a dez dias após a coleta de material para os exames. E se a pessoa quiser o teste pode ser anônimo. O “Coas” CTA funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O endereço é Rua Regente Feijó, número 637, no Centro. O telefone do “Coas” CTA é (19) 3236 – 3711.

Já o CTA Ouro Verde realiza o teste da aids com diagnóstico rápido. O resultado dos exames fica pronto em média quinze minutos após a coleta de material para o teste. O resultado é entregue apenas à pessoa que fez o teste e ninguém mais fica sabendo o resultado, de acordo com o Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas. O CTA Ouro Verde atende de graça e com descrição. No CTA Ouro Verde também o teste de HIV pode ser anônimo. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, sempre das 7h às 19h.

No CTA Ouro Verde, localizado no Hospital Ouro Verde e com facilitação para acesso através do terminal de ônibus do Ouro Verde, o endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434. O CTA Ouro Verde funciona das 7h às 19h. E o telefone do CTA Ouro Verde é 3226 – 7475. O atendimento é discreto, de graça e se a pessoa quiser pode ser anônimo.


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Teste de HIV com diagnóstico rápido e “gincana do sexo” marcam feira da saúde no ambulatório da Ceasa




Uma gincana educativa e a realização do teste gratuito e sigiloso com diagnóstico rápido para HIV, das 8h às 17h, marcaram a feira de saúde realizada nesta segunda-feira, 10 de agosto de 2009, desde 8h no Ambulatório do Sistema Único de Saúde (SUS) localizado na Campinas das Centrais de Abastecimento S.A. (Ceasa). O teste de HIV, além de gratuito pode ser sigiloso, fica pronto cerca de 15 minutos e só quem fez o exame fica sabendo o resultado. A gincana será um “quiz show” com perguntas de caráter educativo. Os usuários que acertarem as repostas relacionadas ao sexo seguro ganharão prêmios.

A Feira da Saúde no Ambulatório da Ceasa é realizada em referência ao Dia Nacional da Saúde, que foi celebrado na última quarta-feira, dia cinco de agosto. Segundo a Ceasa cerca de 15 mil pessoas passam diariamente pela central de abastecimento. O Ambulatório funciona diariamente das 6h às 15h. A Ceasa fica na Rodovia Dom Pedro I, altura do quilômetro 109, à região Norte de Campinas. Os telefones da unidade de saúde são os seguintes: (19) 3746-1030, 3746-1067, 3746-1089 e o fax é (19) 3746-1030. O correio eletrônico do Ambulatório Ceasa é
saude.amceasa@campinas.sp.gov.br.

A Feira de Saúde integra um conjunto de ações relacionadas à educação em saúde. Em 2008, por exemplo, usuários desta unidade do SUS concorreram a prêmios pela participação em uma estratégia que envolveu a escolha de uma frase relacionada à aids criada pela própria população.

A frase vencedora, à época, foi "A camisa te deixa elegante e a camisinha te garante", criada por um comerciante que disse freqüentar semanalmente a Ceasa para comprar flores e hortifrutigrangeiros. A frase que ele criou foi selecionada entre mais de 80 inscritas no concurso. “Este trabalho realizado com o Ambulatório Ceasa faz parte de uma estratégia que é a descentralização de ações junto à Rede SUS Campinas”, explica a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, coordenadora do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids de Campinas (PMDST/Aids).

De acordo com a Coordenação Municipal de DST/Aids, a descentralização das ações para controle da aids incluem a atuação junto aos Centros de Saúde e demais unidades da rede pública municipal. A aids não tem cura, mas tem tratamento. O Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas deve ser procurado pela população que deseja saber mais sobre o HIV, sobre a aids, sobre outras doenças sexualmente transmissíveis e sobre o uso correto e frequente de preservativos em todas as relações sexuais, bem como acessá-los na Rede Pública de Saúde e onde fazer o teste de HIV (gratuito, sigiloso e anônimo).

A população também pode informar-se sobre as DSTs, o HIV e a aids por telefone por meio do “Disk-Saúde” do Ministério da Saúde: 0800 61 1997 ou também por meio de ligação gratuita, no “Disk Aids” da Secretaria Estadual de Saúde: 0800 16 2550. Campinas possui duas unidades fixas especializadas na realização do teste de HIV:

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro, telefone (19) 3236 – 3711, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na rua Regente Feijó, 637, Centro.
E o CTA Ouro Verde, localizado junto ao Hospital Ouro Verde (região Sudoeste, próximo ao Terminal de Ônibus Ouro Verde), na Avenida Rui Rodrigues, 3434, que funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. O telefone do CTA Ouro Verde é 3226 – 7475. No CTA Ouro Verde é realizado o teste com diagnóstico rápido para o HIV, também gratuito, anônimo e sigiloso, com resultado em 15 minutos.

Camisinha e acompanhamento disponível no SUS desmistificam relações sexuais entre pessoas vivendo com HIV com quem não tem o vírus da aids

“Sorodiscordância” é o termo usado por técnicos do Sistema Único de Saúde e ativistas da sociedade civil organizada para condição em que pessoas vivendo com HIV relacionam-se sexuae e afetivamente com uso de preservativos e acompanhamento médico com pessoas que não têm o vírus da aids

O uso correto e frequente de camisinha em todas as relações sexuais e o devido acompanhamento de uma equipe da Saúde. É uma receita simples e objetiva para pessoas vivendo com HIV relacionarem-se sexual e afetivamente com pessoas que não têm o vírus da aids. A orientação, aliás, é a que vale para todas as pessoas, tenham ou não o HIV. O preservativo é a forma mais segura de prevenção ao HIV, à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

A condição de um casal, por exemplo, onde duas pessoas, uma com HIV e outra não, relacionam-se sexualmente é chamado de “sorodiscordância”. Esta realidade é possível e requer, como em qualquer outra relação, as mesmas medidas de prevenção. Além do sexo seguro, com uso da camisinha, as pessoas também não devem compartilhar objetos perfuro-cortantes. E neste caso valem as mesmas informações com que o Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas orienta toda a população: Não compartilhar seringas e agulhas.

“Sorodiscordância não significa nada. Quando as pessoas se amam ou querem fazer sexo, o que importa é que cada uma, cada vez que isso for acontecer, cuide do seu próprio corpo. Use camisinha. Aliás, quando uma sabe que tem o HIV e a outra não sabe, é um ato de amor, muitas vezes, e um ato de amor que deixa o prazer muito mais solto e muito mais seguro quando os dois usam camisinha. Então, a sorodiscordância é um detalhe. O que é mais importante é a vida de cada um, de quem tem e de quem não tem HIV”, explica a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, coordenadora do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas.

O Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas também orienta as pessoas que relacionam-se com quem vive com HIV/aids para que busquem informações corretas nos serviços adequados. O SUS oferece camisinhas e teste de HIV/aids gratuitamente. “Mas a atitude de usar a camisinha e fazer o teste de HIV é de cada um”, destaca a coordenadora do Programa de DSTs e Aids de Campinas. Para saber mais, a população deve procurar o Centro de Saúde mais próximo. Ou os serviços especializados.

A aids não tem cura, mas tem tratamento. O Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas deve ser procurado pela população que deseja saber mais sobre o HIV, sobre a aids, sobre outras doenças sexualmente transmissíveis e sobre o uso correto e frequente de preservativos em todas as relações sexuais, bem como como acessá-los na Rede Pública de Saúde e onde fazer o teste de HIV (gratuito, sigiloso e anônimo). A população também pode informar-se sobre as DSTs, o HIV e a aids por telefone por meio do “Disk-Saúde” do Ministério da Saúde: 0800 61 1997 ou também por meio de ligação gratuita, no “Disk Aids” da Secretaria Estadual de Saúde: 0800 16 2550.

Campinas possui duas unidades fixas especializadas na realização do teste de HIV:
O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro, telefone (19) 3236 – 3711, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na rua Regente Feijó, 637, Centro.
E o CTA Ouro Verde, localizado junto ao Hospital Ouro Verde (região Sudoeste, próximo ao Terminal de Ônibus Ouro Verde), na Avenida Rui Rodrigues, 3434, que funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. O telefone do CTA Ouro Verde é 3226 – 7475. No CTA Ouro Verde é realizado o teste com diagnóstico rápido para o HIV, também gratuito, anônimo e sigiloso, com resultado em 15 minutos.


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Material foi elaborado pelo Programa de DSTs e Aids e aborda temas como redução de danos















Lançamento do “Envelope” foi realizado na noite de 15 de julho de 2009 no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas com coquetel e apresentação de filme que mostra parte do trabalho realizado com jovens

O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas lançou ontem, quarta-feira, 15 de julho de 2009, um conjunto de materiais educativos para de estímulo à prevenção contra o HIV, a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. O material foi elaborado por meio de uma série de oficinas realizadas com público jovem no Centro de Referência (CR) do Programa de controle da aids no Município.

O lançamento foi realizado no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Palácio dos Azulejos, localizado à rua Regente Feijó, 859, próximo ao serviço de saúde. O Centro Referência do Programa Municipal de DSTs e Aids fica na Rua Regente Feijó, 637, funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e o telefone é (19) 3234 - 5000.

O evento contou com exibição de filme elaborado pelo Programa de DST/Aids acerca deste projeto. O nome do conjunto de materiais é "Envelope". O trabalho foi realizado durante cerca de oito meses através do Núcleo de Educação e Comunicação Social (Necs) do Programa de Aids de Campinas e contou com momentos como a realização de “grafitagens” em muros e paredes da cidade e com a devida autorização dos proprietários dos imóveis. A marca “Vista-se! Use sempre camisinha.”, de estímulo ao uso do preservativo e “Fique Sabendo” de estímulo à realização do teste de HIV gratuito, anônimo e sigiloso estão presentes neste trabalho do Programa de DSTs e Aids de Campinas.

Jovens de diversas origens sociais, identidades, orientações e opções sexuais lotaram uma das salas de exibição do museu e depois participaram de um coquetel, com exposição de diversos materiais produzidos pelos jovens artistas que participaram do trabalho realizado pelo Programa de controle da aids. O evento também contou com animação de DJs, ativistas e integrantes do Movimento Hip Hop e outras organizações da sociedade civil organizada, além de público da população em geral.

No "Envelope", adesivos e outras peças de comunicação. O objetivo do Programa de DSTs e Aids de Campinas, explica a coordenadora do Programa, a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilário, é estimular o uso da camisinha em todas as relações sexuais para prevenção ao HIV, à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Parte do material também incentiva a prevenção às doenças através da adoção das práticas de redução de danos para usuários de drogas.

"Drogas: melhor não usar. Se for usar, melhor não usar drogas injetáveis, de ainda assim for usar, não compartilhe seringas ou agulhas e procure o Núcleo de Redução de Danos do Centro de Referência do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas", disse a coordenadora do Programa. O objetivo, segundo ela, é que, com iniciativas como esta, de educação em saúde, a epidemia de aids continue em declínio, ou seja, continue em queda de ocorrência de novos casos e que as pessoas que já foram infectadas pelo vírus HIV possam fazer tratamento e ter qualidade de vida.

A aids não tem cura, mas tem tratamento. O Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas deve ser procurado pela população que deseja saber mais sobre o HIV, a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, o uso correto de preservativos, como acessá-los na Rede Pública de Saúde e onde fazer o teste de HIV (gratuito, sigiloso e anônimo). A população também pode informar-se sobre as DSTs, o HIV e aids no Centro de Saúde mais próximo de sua residência, ou telefonar para o “Disk-Saúde” do Ministério da Saúde: 0800 61 1997 ou também através de ligação gratuita, no “Disk Aids” da Secretaria Estadual de Saúde: 0800 16 2550.

Campinas possui duas unidades fixas especializadas na realização do teste de HIV: O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro, telefone (19) 3236 – 3711, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na rua Regente Feijó, 637, Centro.
E o CTA Ouro Verde, localizado junto ao Hospital Ouro Verde (região Sudoeste, próximo ao Terminal de Ônibus Ouro Verde), na Avenida Rui Rodrigues, 3434, que funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. O telefone do CTA Ouro Verde é 3226 – 7475. No CTA Ouro Verde é realizado o teste com diagnóstico rápido para o HIV, também gratuito, anônimo e sigiloso, com resultado em 15 minutos.


Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Programa Municipal de controle da aids em Campinas realiza aula sobre lipodistrofia dia 8 de agosto no “Espaço CR”

Evento é direcionado a funcionários do Centro de Referência do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids

Uma aula sobre lipodistrofia direcionada aos funcionários do Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas será realizada dia 8 de agosto de 2009 (sábado).

A aula é ministrada pelo palestrante Heverton Zambrini, médico e coordenador da Enfermaria de Infectologia do Departamento de Infectologia do Hospital Heliópolis e médico assistente da disciplina de Infectologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo (USP).

A aula será realizada no Espaço Cr, à Rua Padre Vieira, 954, Cambuí. Para participar, os funcionários do Centro de Referência do Programa de DSTs e Aids de Campinas devem confirmar presença pelo telefone (19) 3231 2233, setor de Recurso Humanos do Programa, com o funcionário Bruno Custódio.


Lipodistrofia

Aproximadamente 165 mil pessoas vivendo com HIV ou com aids utilizam terarpia antirretroviral no Brasil, oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. A terapia antirretroviral possibilitou melhora na qualidade e na expectativa de vida, por meio da redução das infecções oportunistas, da viremia e da reconstituição das defesas imunológicas.

A partir de 1998 uma série de alterações anatômicas e metabólicas passaram a ser descritas nas pessoas vivendo com HIV aids, particularmente naqueles em uso de HAART (terapia antirretroviral combinada "pesada"). Estas alterações foram descritas de maneira genérica como lipodistrofia e/ou síndrome lipodistrófica.

Apesar do aumento da sobrevida e melhoria da qualidade de vida, as alterações causadas pela lipodistrofia, podem levar pessoas que vivem com aids a ter aspecto de envelhecimento precoce, com impacto direto na qualidade de vida, com repercussões profissionais, estéticas, adesão ao tratamento e que poderiam, desta forma, trazer de volta o estigma da "cara da aids".

Em 2 de dezembro de o Ministério da Saúde do Brasil assinou a Portaria 2.582/GM, que possibilitou a inclusão de cirurgias reparadoras para pacientes portadores de Aids e usuários de anti-retrovirais no Sistema Único de Saúde, possibilitando o acesso gratuito das pessoas que vivem com HIV/aids a: correção cirúrgica de giba; lipoaspiração de parede abdominal, redução mamária, tratamento da ginecomastia, lipoenxertia de glúteo, reconstrução glútea, preenchimento facial com tecido gorduroso em paciente com lipoatrofia de face e preenchimento facial em paciente com lipoatrofia de face.

As dificuldades encontradas no nível local para implantação da legislação foram minimizadas, a partir do estabelecimento de um trabalho em parceria entre o Governo Federal, Governos Estaduais e Municipais e Sociedade Civil Organizada.

A aproximação da Sociedade Civil, principalmente Redes de Pessias Vivendo com HIV/Aids, e dos gestores públicos facilita a consecução das ações de assistência a lipodistrofia no nível local, que possibilitam o estabelecimento uma rede capaz de atender a legislação, de acordo com texto assinado por Regina Maria Tellini, em trabalho apresentado por meio do então Programa Nacional de DST/Aids, à ocasião do 6º Congresso Brasileiro das DST/Aids, realizado entre 4 e 7 de novembro de 2006 em Belo Horizonte, Minas Gerais. (Confira em A Política Brasileira para o Tratamento das Lipodistrofias em PVHA).

Resposta de Campinas às lipodistrofias

Em Campinas, terapias complementares à antirretroviral são realizadas no Centro de Referência do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids por meio de trabalhos como o premiado "Grupo de Caminhada - Atlética CR", reconhecido como um dos mais importantes trabalhos realizados para a qualidade de vida das pessos vivendo com HIV/Aids e que deu origem à atual "Academia" ou "Espaço CR", onde, através de exercícios físicos articulados às orientações nutricionais, técnicos, demais trabalhadores do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas, gestores locais do SUS e a Sociedade Civil Organizada oferecem resposta também às lipodistrofias.

Anteriormente às atividades da "Academia - Espaço CR - Qualidade de Vida", o Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas ganhou em 2007 o prêmio nacional "Saúde Brasil", com o Grupo de Caminhada. A premiação ocorreu na terça-feira, dia 27 de novembro, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. O projeto foi selecionado entre mais de 90 participantes de todo o País.

Com isso, o Centro de Referência do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Campinas, por meio do "Grupo de Caminhada - Atlética CR", realizado desde 2005, conquistou o "Prêmio Aids de Responsabilidade Social Saúde Brasil", realizado pela anualmente, à época em sua quarta edição.

O concurso, que teve como objetivo incentivar ações em benefício das pessoas que vivem com HIV/aids e seus familiares, é realizado anualmente pela organização Aguilla Saúde Brasil, que desenvolve ações educativas na área de saúde. O Prêmio, que já teve a sua quinta edição realizada em 2008, contou, àquele ano, com pelo menos 90 trabalhos inscritos.

A idéia de um grupo que realizasse atividades físicas surgiu no ano de 2005, através da sugestão de um usuário do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Campinas durante suas sessões de psicoterapia.

Após a discussão da idéia inicial pela equipe técnica, foi proposta a criação do Grupo de Caminhada que se transformou em um projeto do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids, com objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover adesão ao tratamento. Com o aumento dos participantes as possibilidades começaram ser ampliadas. E novas idéias surgiram.

O trabalho com o Grupo é então desenvolvido com programação e atividades como: caminhada em diversos espaços públicos da cidade de Campinas e região, ginástica harmônica, ioga, vôlei e musculação, freqüência média de 25 participantes por encontro e encontros periódicos pelo menos uma vez por semana das 8h às 11h30. No final do encontro é realizada uma roda para reflexão das atividades do dia.

Em todos os encontros é reforçada a importância da adesão ao tratamento. Os resultados positivos na qualidade de vida dos participantes são observados de diversas maneiras: Melhora do estado nutricional e emocional, na adesão ao tratamento, na inserção em outros projetos de inclusão social, na relação entre o serviço e seus usuários e no entusiasmo visível com que participam.

Enfrentar a síndrome com a promoção da saúde, driblar as dislipidemias, o isolamento social e a depressão, fortalecer a idéia de que técnicos, usuários, familiares e parceiros aprendem dia a após dia uma nova forma de trabalhar com saúde e qualidade de vida com as pessoas vivendo com HIV/aids e com a prevenção positiva estão entre os objetivos e desafios do CR com este Grupo.

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Artistas urbanos de Campinas apresentam trabalhos para material educativo de prevenção à aids

O Programa Municipal de DST/Aids em evento multimídia expõe o trabalho de 22 jovens artistas urbanos de idades entre 17 e 29 anos para prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) dia 15 de julho (quarta-feira), às 19h, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas. É uma mostra do trabalho realizado desde abril de 2008 por meio de oficinas conduzidas pelo Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas. O resultado é um conjunto de materiais para educação em saúde que foca o público de jovens que identificam-se com a linguagem e expressões artísticas.

De acordo com Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, o objetivo é que com este material educativo seja acessado um segmento específico da população, no caso, jovens. “São jovens artistas urbanos a serviço da saúde, em especial, do controle da epidemia de aids”, destaca a coordenadora do Programa de DSTs e Aids da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas.

“Pacoteira” é como os jovens chamam a produção do material elaborado durante as oficinas matriciadas por técnicos do Programa de DST/Aids de Campinas. No caso o coletivo de artistas e técnicos chamaram a “pacoteira” de “Envelope!”, que é nome oficial deste peça de comunicação: stickers, lambe-lambe e cartões adesivos criados pelos integrantes do coletivo de stickers parceiro do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas.

Os materiais abordam temas como o da vulnerabilidade dos jovens às doenças sexualmente transmissíveis e ao HIV/aids e do incentivo ao uso da camisinha, bem como os relativos ao conhecimento das práticas de sexo seguro. Esta atividade transita entre outras desencadeadas pelo Programa DST/Aids de Campinas e integra um projeto mais amplo desenvolvido desde 2008, para o qual foram convidados vários artistas locais.

As obras e instalações voltadas para a prevenção às DSTs e aids, criadas com diferentes mídias e linguagens, foram doadas e expostas em locais com grande afluência de pessoas em espaços públicos da cidade durante todo o ano de 2008. Uma dessas linguagens foi o graffiti. Cinco muros e paredes da região central da cidade foram embelezados pelos coletivos de graffiti envolvidos na parceria.

O lançamento será no Palácio dos Azulejos, imóvel tombado pelos Conselhos Municipal e Estadual de Preservação, e reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Órgão do Ministério da Cultura que tem a missão de preservar o patrimônio cultural brasileiro.

O Palácio dos Azulejos, onde é sediado o Museu da Imagem e do Som de Campinas fica na Rua Regente Feijó, 859, no Centro de Campinas. Os artistas também apresentam no evento obras realizadas em outras iniciativas e a exposição ao público em geral é somente no dia 15, das 19h às 22h. O material educativo será disponibilizado, ao público para o qual foi produzido, pelo Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas.

A aids não tem cura, mas tem tratamento. O Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas deve ser procurado pela população que deseja saber mais sobre o HIV, a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, o uso correto de preservativos, como acessá-los na Rede Pública de Saúde e onde fazer o teste de HIV (gratuito, sigiloso e anônimo). A população também pode informar-se sobre as DSTs, o HIV e aids no Centro de Saúde mais próximo de sua residência, ou telefonar para o “Disk-Saúde” do Ministério da Saúde: 0800 61 1997 ou também através de ligação gratuita, no “Disk Aids” da Secretaria Estadual de Saúde: 0800 16 2550.

Campinas possui duas unidades fixas especializadas na realização do teste de HIV:

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro, telefone (19) 3236 – 3711, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na rua Regente Feijó, 637, Centro.

E o CTA Ouro Verde, localizado junto ao Hospital Ouro Verde (região Sudoeste, próximo ao Terminal de Ônibus Ouro Verde), na Avenida Rui Rodrigues, 3434, que funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. O telefone do CTA Ouro Verde é 3226 – 7475.

No CTA Ouro Verde é realizado o teste com diagnóstico rápido para o HIV, também gratuito, anônimo e sigiloso, com resultado em 15 minutos.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Saúde distribui 62 mil camisinhas e realiza 93 testes de HIV na Parada do Orgulho LGTTB de Campinas

















O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas distribuiu ontem, domingo, dia 28 de junho de 2009, durante a 9º Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTB) mais de 62 mil preservativos masculinos. O serviço também realizou pelo menos 90 testes de HIV (vírus que causa a aids) com diagnóstico rápido, procedimento realizado pela primeira vez nesta passeata que acontece anualmente na cidade.

O trabalho começou na principal avenida de Campinas, a Francisco Glicério, às 13h, e acompanhou todo o percurso, até o final da passeata no Largo do Rosário, às 20h. O Largo do Pará, praça onde acontece a concentração da Parada, serviu este ano também para acolher a estrutura do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante, que, com equipe qualificada, realizou os exames gratuitamente e de forma sigilosa.

O trabalho dos profissionais do CTA e parceiros do Sistema Único de Saúde (SUS) na realização do teste com diagnóstico rápido, começou às 9h e terminou por volta de 14h, quando a passeata começava a descer a avenida na contra-mão. Já o trabalho de distribuição de camisinhas foi feito até o final do evento, à noite.

“O que eu quero dizer para vocês é que o Programa de DST e Aids da Secretaria de Saúde de Campinas acredita nos direitos iguais, acredita que cada pessoa valha tanto quanto a outra pessoa, independente das diferenças”, declarou a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilário, convidada a fazer um dos pronunciamentos na abertura da Parada do Orgulho LGTB de Campinas. Confira trechos da entrevista com Maria Cristina Ilário durante a saída da Parada. Ela é coordenadora geral do Programa de Aids de Campinas.

Qual a importância de o Programa DST/Aids participar da Parada do Orgulho LGTB de Campinas?

O Sistema Único de Saúde, e dentro dele o Programa de DST e Aids, de nível nacional, e de nível local, que é o nosso, entende que a saúde é um meio universal. É impossível fazer Saúde sem o respeito à diversidade e sem o fomento à cidadania e fortalecimento dos movimentos que são dos mais excluídos da sociedade. Então lutar contra a discriminação, lutar pelos direitos iguais de pessoas diferentes e respeitar a diversidade é fazer saúde. Então o nosso papel, aqui, hoje, é deixar clara a nossa posição que é de apoio absoluto ao movimento da diversidade onde todos podem ser diferente mas devem ter direitos iguais, para tudo nesse País deveria ser assim, o apoio a essa causa, de estar aqui, como Política Pública, e fazendo o nosso papel de responsabilidade que é a distribuição de insumo de prevenção, distribuição de preservativos durante todo o evento.

Teste com diagnóstico rápido, qual é a expectativa?

Nós entendemos que todos os mecanismos e insumos que a gente tem de estratégicos para proteção individual e coletiva devem estar colocados para a população. Do mesmo jeito que a gente faz o marketing social do preservativo, faz a propaganda do preservativo, para que ele seja sempre um bem necessário e comum na vida das pessoas, que todo mundo tenha, como ter uma carteira no bolso, tem identidade, a gente quer dizer para as pessoas que o diagnóstico rápido para HIV veio para enfrentar a epidemia da aids, veio pra trazer a proteção individual. Quanto mais cedo a pessoa descobre que é portadora do HIV, se ela não sabia antes, melhor é para a saúde individual dela ela pode nunca vir a adoecer como uma doença oportunista da aids, por exemplo, e também, ela não sabendo que tem o HIV, ela pode estar transmitindo sem saber. Então o diagnostico rápido te que ser muito socializado e tem que estar colocado de maneira universal para toda a população, para todos os seguimentos sociais.

Um dos objetivos é evitar o recrudescimento da epidemia entre gays. O que o movimento ligado à diversidade sexual ensinou para os técnicos e gestores da Saúde até para atuar com a população em geral, em aids, no controle da epidemia?

Eu acho que o grande diferencial dessa Política Pública que nós temos no enfrentamento à aids no País foi construída a partir das bases sociais e fundamentalmente o Movimento Gay do Brasil ele é mais do que responsável por ter uma Política Pública de qualidade como o Brasil vem dando. Para nós é fundamental estar junto com o Movimento Gay, junto com os Homens que Fazem Sexo com Homens. Eles nos ensinaram e a nossa dívida para com eles é uma dívida eterna de Saúde Pública e de proteção. A partir do momento que existem riscos de os novos jovens homossexuais, homens que fazem sexo com homens, de uma parcela da população que não viveu a tragédia que foi a epidemia no começo, onde a gente não tinha nada a oferecer, nossa dívida para com o Movimento Social é protegê-los o melhor que a gente puder. Levar informação, levar o preservativo, e impedir que uma nova geração de pessoas que vivem com parceiros do mesmo sexo esteja exposta ou mais vulneráveis a infecção pelo HIV.

Mais do que dívida, tem uma lição aí de como lidar com a população, seja heterossexual, homossexual, ou não?

O Movimento da Diversidade é um movimento que luta pela igualdade. Não é porque nós somos todos diferentes, e o mundo é todo diferente, que nós não temos direitos iguais. Eles nos ensinaram uma linguagem que ela, hoje, é uma tecnologia em Saúde. Não é mais possível fazer, ou falar do enfrentamento da epidemia da aids sem estar junto com os segmentos sociais. Principalmente com o Movimento Gay.

Mas seja que movimento que for, se você vai fazer com mulheres, vamos usar a linguagem das mulheres, seria isso?

O aprendizado é esse. O aprendizado é que só se faz Política Pública voltado para um segmento populacional ou para a população quando essa política é feita a partir dela. Junto conosco e não de nós para ela, de cima para baixo. E esse foi o grande ... A grande lição que nós aprendemos com o Movimento Gay e ela serve hoje para todas as outras estratégias que o Programa de Aids usa para o enfrentamento da epidemia da aids.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 - 5001, com Eli Fernandes

Na Parada do Orgulho LGTB de Campinas, Programa de Aids distribui camisinhas, realiza teste comm diagnóstico rápido e traz a cidade o Mister Gay Brasi

Resultados dos exames que serão feitos das 9h às 14h podem ser entregues em 15 minutos após o teste que é de graça, sigiloso e pode ser feito de forma anônima; para saber mais a população deve informar-se pelo 3226 - 7475

Pela primeira vez na história da Parada Gay de Campinas, o evento contará com teste de HIV com diagnóstico rápido. Os exames serão realizados das 9h até as 14h no Largo do Pará, praça na avenida Francisco Glicério, a principal da cidade. O resultado do teste fica pronto em média dentro de 15 minutos. Mas a entrega pode demorar mais, de acordo com a demanda. Os organizadores da Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTB) de 2009 estimam público de pelo menos 100 mil pessoas. O local escolhido em que o Programa Municipal de DST/Aids de Campinas realizará os testes de HIV (vírus que causa a aids) é a concentração da Parada.

O teste com diagnóstico rápido na concentração da Parada do Orgulho LGTB de Campinas é realizado pela equipe especializada do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa de Aids da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. Além disso contará com estrutura adequada para este trabalho. O teste é de graça, e sigiloso, ou seja, só é entregue à pessoa que fez o exame. Ninguém mais fica sabendo o resultado. A pessoa poderá, inclusive, manter-se no anonimato total utilizando apenas um apelido ou senha.

No caso de o resultado ser positivo para o HIV/aids, a pessoa será encaminhada para acompanhamento e, se necessário, tratamento no Centro de Referência (CR) do Programa DST/Aids de Campinas. A aids não tem cura mas o tratamento através de medicamentos antirretrovirais (ARVs), é oferecido gratuitamente pelo SUS em todo o Brasil. Além disso, o Centro de Referência de DST/Aids de Campinas oferece terapias complementares, inclusive para combate a eventuais efeitos adversos dos medicamentos.

Além do CTA Itinerante, que opera em grandes eventos e locais de elevado fluxo de pessoas, o teste de HIV com diagnóstico rápido é oferecido de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h no CTA Ouro Verde do Programa de Aids localizado junto ao Hospital Ouro Verde. O telefone para mais informações sobre o teste com diagnóstico rápido, gratuito, sigiloso e anônimo podem ser obtidas no próprio CTA Ouro Verde, na avenida Rui Rodrigues, 3434, ou por telefone, também de segunda a sexta, das 7h às 19h ou pelo telefone (19) 3226 – 7475.

Mister Gay Brasil 2009 chega a Campinas no sábado para divulgar campanha de prevenção à aids na Parada Gay

Ele vem como convidado do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas para divulgar campanha de prevenção ao HIV e estímulo ao diagnóstico da doença que não tem cura mas tem tratamento no Sistema Único de Saúde

Entre autoridades e demais celebridades reconhecidas por lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais, a Parada do Orgulho Gay de Campinas contará pela segunda vez consecutiva com a presença do Mister Gay Brasil, Marcos Grabowski, que vem à cidade como convidado do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas.

Ele chega à cidade no sábado quando participa de festa em uma boate da cidade. A vinda do Mister Gay Brasil é fruto de parceria do Programa Municipal de DST/Aids com o Concurso Mister Gay Brasil e o Grupo Mix Brasil de comunicação e cultura. A 9ª Parada do Orgulho LGTTB de Campinas acontece no domingo, com concentração a partir de 13h no Largo do Pará (avenida Francisco Glicério, a principal da cidade de um milhão de habitantes no interior de São Paulo).

No sábado ele participa da Festa Oficial da Parada Campinas 2009 na boate GLS Pride Club (Rua Francisco Teodoro, 374, na Vila Industrial, telefone 3272 – 2297). A festa, no sábado é privada e as entradas variam de R$ 15,00 a R$ 50. A Parada do Orgulho LGTB, no entanto, da qual o Mister Gay participa no domingo, é um evento público que acontece anualmente e percorre algumas das principais ruas do Centro de Campinas.

Marcos Grabowski divulga em Campinas, junto ao Programa de DST/Aids, cede sua imagem para divulgação da campanha nacional “Vista-se! Use sempre camisinha”, de estímulo ao uso correto e frequente de preservativos para prevenção à aids e outras DSTs, estímulo à realização do teste de HIV (vírus que causa a aids) e, o tratamento, quando necessário. A aids não tem cura mas tem tratamento por meio de medicamentos antirretrovirais e terapias complementares oferecidas no Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 5001, com Eli Fernandes



Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Saúde oferece 80 mil preservativos na Parada Gay de Campinas

Medida junto ao público LGTB visa manter em queda a epidemia de aids

Como estratégia de saúde pública, o preparo realizado em Campinas é para distribuição de 80 mil preservativos masculinos durante a Parada do Orgulho Gay da cidade. O objetivo é que, dando visibilidade à camisinha, ela seja adotada como uma peça de uso cotidiano para prevenção do HIV (vírus que causa a aids) e outras doenças sexualmente transmissíveis.

A Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTB) de Campinas é domingo, dia 28, com concentração no início da tarde, no Largo do Pará –Avenida Francisco Glicério principal avenida da cidade de um milhão de habitantes no interior de São Paulo.

Está é a maior quantidade já entregue no evento realizado anualmente. O trabalho é pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura e seus parceiros da Sociedade Civil. Com a medida, a Secretaria da Saúde visa proteção da saúde coletiva e individual.


Durante todo o ano, moradores de Campinas usuários dos Centros de Saúde de Campinas podem buscar preservativos nas unidades da rede municipal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A população que deseja saber mais sobre aids e outras doenças sexualmente transmissíveis pode informar-se na unidade mais próxima do SUS ou pelos telefones 0800 61 1997, do Ministério da Saúde, ou 0800 16 2550, do Programa Paulista de DST/Aids (Secretaria Estadual da Saúde).

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

Secretaria da Saúde de Campinas terá 60 funcionários na Parada Gay

Trabalho é de entrega qualitativa de camisinhas, estímulo ao teste de HIV e, se necessário, ao tratamento da aids que não tem cura

Pelo menos 60 funcionários da Secretaria Municipal da Saúde de Campinas trabalham dia 28 de junho na Parada do Orgulho de LGTB (Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais) de 2009. O trabalho é desenvolvido através do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Prefeitura de Campinas.

A estrutura conta ainda com um carro de som contratado pelo Programa que convida para desfile personalidades do contexto LGTB para dar visibilidade às ações de prevenção ao HIV/aids, estímulo à realização do teste de HIV e, se necessário, ao tratamento da doença. A aids não tem cura mas tem tratamento oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O atual modelo de gestão do Programa de Aids de Campinas, assim como o de São Paulo, do Ministério da Saúde e várias outras cidades do Brasil buscam parceria com a sociedade civil organizada, iniciativas independentes e parte do setor privado para conter o crescimento da epidemia que, no caso de Campinas, encontra-se em franco declínio.


Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

No Mercadão de Campinas Programa de Aids faz 149 testes de HIV

Exames com diagnóstico rápido podem ser feitos de segunda a sexta-feira, sempre das 7h às 19h, no CTA Ouro Verde, à avenida Rui Rodrigues, 3434

O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) de Campinas realizou testes de HIV com diagnóstico rápido em 149 pessoas durante o sábado, quando instalou seu Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante junto ao Mercado Municipal de Campinas, um dos principais patrimônios históricos da cidade e também um dos mais importantes centros populares de compras da região metropolitana. O teste é gratuito, sigiloso e pode ser anônimo.

O Programa Municipal de DST/Aids de Campinas é uma área temática da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Campinas. O Programa de DST/Aids de Campinas seleciona locais de grande fluxo de pessoas para montar a unidade móvel de testagem para HIV que conta com estrutura adequada e profissionais da Saúde capacitados para o trabalho. A ação contou com apoio da Serviços Técnicos Gerais (Setec), autarquia da Prefeitura de Campinas que administra o Mercado Municipal.

Todos os resultados dos testes de HIV são sigilosos, ou seja, só a pessoa que fez o exame fica sabendo o resultado. Além disso, este procedimento do Sistema Único de Saúde (SUS) é inteiramente gratuito e ainda pode ser anônimo. Se a pessoa que vai fazer assim desejar, ele pode se identificar apenas com uma senha ou apelido. Na quinta-feira, dia 11 de junho de 2008, véspera do Dia dos Namorados, outras 115 pessoas fizeram teste de HIV com diagnóstico rápido, quando o CTA Itinerante foi instalado na Rua 13 de Maio.

Diariamente o teste de HIV convencional, que leva de uma semana a 10 dias pode ser feito no CTA do Centro, que fica na rua Regente Feijó, 637, Centro. O telefone do CTA do Centro é (19) 3236 – 3711. Este tipo de teste também deve estar disponível em todos os Centros de Saúde de Campinas. O teste com diagnóstico rápido, no entanto, só é disponível no CTA Ouro Verde, localizado junto ao Hospital Ouro Verde.

O CTA Ouro Verde faz teste de HIV com diagnóstico rápido gratuito e sigiloso de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A população não precisa pagar nada para ser atendida. Basta uma picada na polpa do dedo e o resultado sai em cerca de 15 minutos. Se der positivo para HIV, o vírus que causa a aids, o tratamento com base em medicamentos antirretrovirais é oferecido gratuitamente através do SUS. Para saber mais, a população deve ir pessoalmente ao CTA Ouro Verde, à avenida Rui Rodrigues, 3434. O telefone é (19) 3226 – 7475.


Mais informações à Imprensa: (19) 3305 – 2240, 3305 – 3190, 3231 - 1622

Mercado Municipal de Campinas tem teste gratuito de HIV com resultado na hora, neste sábado, das 9h às 14h

Ações são realizadas pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas

Testes de HIV gratuitos, sigilosos e com resultado na hora, estarão disponíveis na manhã deste sábado (13 de junho de 2009) no Mercado Municipal de Campinas, localizado ao Centro da cidade. Qualquer pessoa que passar pelo local poderá procurar a equipe de profissionais da Saúde que estará nas tendas de cores preta e laranja que serão instaladas junto às dependências do Mercado, um dos principais patrimônios históricos da cidade, por onde passam, em média, 10 mil pessoas por dia. E este número, segundo a Administração Municipal, pode ser ainda maior numa manhã de sábado.

A ação realizada das 9h às 14h trata-se de uma atividade do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. O resultado do teste fica pronto em cerca de 15 minutos após a coleta de material para exame realizada através de uma picada (com agulhas descartáveis) na polpa do dedo. O resultado é sigiloso, ou seja, só a pessoa que fez o exame fica sabendo o seu resultado.

Na quinta-feira, (dia 11 de junho de 2009), véspera do Dia dos Namorados, atividade semelhante foi realizada na Rua 13 de Maio. Mais de 120 pessoas fizeram o teste de HIV/aids no local. O objetivo é atender o grande fluxo de pessoas que freqüenta a Rua 13, um dos principais centros de compras de Campinas e, por isso, um dos lugares de maior fluxu de pessoas. Aliás, a proposta do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas é justamente essa, de montar sua estrutura e colocar à disposição da população a unidade móvel do Sistema Único de Saúde (SUS) para alcançar a população que não necessariamente acessa os serviços públicos ou privados que realizam teste de HIV (o vírus que causa a aids).

A aids não tem cura mas tem tratamento

No caso de o exame dar positivo para HIV, a pessoa será encaminhada para tratamento com medicamentos antirretrovirais distribuídos gratuitamente através do SUS. No caso dos munícipes, as pessoas são encaminhadas ao Centro de Referência (CR) do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas. Através do SUS Campinas, o tratamento também pode ser realizado no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas, Hospital Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas ou no Centro Corsini, que é a única organização não-governamental (ONG) credenciada e habilitada pelo SUS para tratar pessoas que vivem com HIV/aids.

A aids pode ter tratamento mas ainda não é conhecida a cura para este agravo de saúde, portanto o quanto mais cedo a pessoa souber se tem o vírus, melhor poderá ser o controle da patologia. É por isso também que todas as gestantes têm o direito de fazer exame pré-natal gratuito no SUS e fazer, entre outros exames, o teste de HIV, que aumenta as chances de o bebê nascer sem o vírus. Todos os Centros de Saúde de Campinas devem fornecer gratuitamente o teste de HIV. Nos Centros de Saúde, através do teste convencional, o resultado pode levar até 10 dias para sair. “É importante destacar também que os Centros de Saúde e outras unidades e parceiros do SUS distribuem de graça a camisinha. A camisinha, usada corretamente em todas as relações sexuais, é a única vacina disponível contra a aids”, afirma a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario..

Duas mil pessoas podem ter o HIV e não sabem

A descoberta da aids foi divulgada somente nos anos 80 e o primeiro caso de aids do Brasil foi notificado em Campinas, no HC da Unicamp. Segundo cálculo da Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) e utilizado pelo Ministério da Saúde, é possível que cerca de 2.000 pessoas, só em Campinas, tenham o vírus HIV ou já tenham a aids e ainda não saibam. E mesmo as pessoas que têm HIV devem usar camisinha em todas as relações sexuais para evitar a reinfecção, que é quando uma pessoa que já tem o vírus da aids recebe novas cargas virais e pode, desta forma, comprometer o tratamento por tornar o vírus resistente às tecnologias disponíveis para controle da aids.

Centros de Testagem e Aconselhamento

Campinas dispõe de Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) que são serviços especializados no teste de HIV. Um deles está localizado no Centro de Campinas, o CTA conhecido como “Coas” e que fica na rua Regente Feijó, 637 (trecho entre as avenidas Moraes Sales e Aquidabã). O atendimento é gratuito e sigiloso. O CTA do Centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e prima pela discrição, para não expor as pessoas e mostrar o resultado do exame apenas para aquelas que fizeram o teste. O teste no CTA “Coas” fica pronto entre uma semana e 10 dias. Para saber mais, a população pode informar-se pelo telefone (19) 3236 – 3711, ou ir pessoalmente ao local.

Teste com diagnóstico rápido diariamente

A única unidade pública de saúde de Campinas que faz teste de HIV com diagnóstico rápido de segunda a sexta-feira é o CTA Ouro Verde, localizado no Complexo Hospitalar Ouro Verde (o Hospital Ouro Verde) e das 7h às 19h. Como em toda a Rede Pública de Saúde o teste de HIV no CTA Ouro Verde é sigiloso e além disso pode ser feito de forma anônima. O CTA Ouro Verde fica na avenida Rui Rodrigues, do lado oposto à avenida do Terminal Ouro Verde de ônibus urbano. Para saber mais, a população pode informar-se por telefone (19) 3227 – 7575

Mais informações à Imprensa: (19) 9386 – 9282 3231 – 1622 3305 – 3190 3305 - 2240

90 fazem teste de HIV em praça de Campinas na noite de sexta

Exames com diagnóstico rápido entregue em cerca de 15 minutos são realizados de segunda a sexta, das 7h às 19h no CTA Ouro Verde

Cerca de 90 pessoas chegaram formar fila para teste de HIV com diagnóstico rápido (resultado em aproximadamente 15 minutos) na noite de sexta-feira, 29 de maio de 2009, à praça Bento Quirino, Centro de Campinas. Trata-se de ação do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. O teste com diagnóstico rápido, diariamente, está disponível somente no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Ouro Verde (Avenida Rui Rodrigues, 3434, junto ao Complexo Hospitalar).

O teste de HIV realizado através do Sistema Único de Saúde (SUS) é gratuito e sigiloso. Além disso, também pode ser feito de forma anônima. A vantagem está na rapidez do resultado. Antes do teste é realizado o aconselhamento, depois a coleta de sangue, a análise e laudo. Em seguida é realizada a entrega do resultado e dadas orientações à pessoa que fez o exame. No caso de o teste dar positivo para o vírus HIV (que causa aids) a pessoa é encaminhada para tratamento oferecido de graça no SUS.

Na Praça Bento Quirino o Programa DST/Aids de Campinas colocou à disposição da população da região central da cidade o CTA Itinerante, unidade móvel com estrutura e equipe de profissionais adequados à realização do teste com diagnóstico rápido em locais de grande fluxo de pessoas. O objetivo é acessar a população que não vai a Centros de Saúde e outras unidade do SUS que também realizam o teste de HIV gratuito e sigiloso. A vantagem é a rapidez do resultado.

Se a pessoa tiver o HIV, é importante saber o quanto antes para iniciar o tratamento no momento certo, o que pode trazer mais qualidade de vida. Em caso de gravidez, mães que vivem com HIV têm grandes chances de terem filhos sem o vírus se seguirem corretamente o tratamento. O teste deve ser feito durante o pré-natal, se a pessoa teve alguma doença sexualmente transmissível, tuberculose ou hepatite, se manteve relação sexual (oral, anal ou vaginal se camisinha) ou se compartilhou seringas ou agulhas.

Para saber sobre o teste de HIV com diagnóstico rápido, gratuito e sigiloso, a população deve informar-se através do CTA Ouro Verde, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, junto ao Complexo Hospitalar Ouro Verde. O telefone é (19) 3226 – 7475.

Mais informações à Imprensa: (19) 8224 – 0977, com Eli Fernandes

População de Campinas ganha teste de HIV com diagnóstico rápido na noite desta sexta-feira, das 19h às 23h, na Praça Bento Quirino

A população de Campinas conta com teste de HIV com diagnóstico rápido (o resultado sai em cerca de 15 minutos), na noite desta sexta-feira, 29 de maio de 2009, das 19h às 23h na Praça Bento Quirino, Centro da cidade. O atendimento é gratuitos e sigiloso. Somente a pessoa que fez o exame fica sabendo seu resultado.

As ações são realizadas através do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Itinerante do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Campinas. Esta unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta unidade móvel é levada para locais de grande fluxo de pessoas para acessar a população que não freqüenta Centros de Saúde ou mesmo outras instituições que realizam o teste de HIV.

A unidade conta com equipe especializada da Saúde e, no caso de o resultado ser positivo para o HIV, a pessoa será encaminhada para tratamento, disponível através do SUS. Para saber mais sobre aids e outras DSTs a população deve informar-se através do Centro de Saúde mais próximo (em qualquer região da cidade) ou o Centro de Referência de DST/Aids de Campinas, à rua Regente Feijó, 637, Centro, de segunda a sexta, das 7h às 19h. O telefone é (19) 3234 – 5000.

Campinas também possui duas unidades especializadas na realização do teste de HIV e sífilis, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). O CTA do Centro fica na rua Regente Feijó 637, funciona de segunda a sexta das 7h às 19h e o telefone é (19) 3236 – 3711. O CTA Ouro Verde fica junto ao Hospital Ouro Verde, funciona de segunda a sexta das 7h às 19h e é a única unidade do SUS Campinas que realiza teste de HIV com diagnóstico rápido (o resultado sai em menos de 15 minutos). O endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434 e o telefone: (19) 3226 – 7475.


Programa Municipal de DST/Aids de Campinas – Mais informações à Imprensa: 8224 – 0977, com Eli Fernandes